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PF deflagra operação contra extração e comércio ilegal de diamantes

Cinco envolvidos foram presos. Um deles nos Estados Unidos

PF deflagra operação contra extração e comércio ilegal de diamantes
Joias apreendidas na operação desta quarta-feira
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A Polícia Federal de Piracicaba (SP) deflagrou nesta 4ª feira (26.abr) a Operação Itamarã, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa internacional, especializada na exploração, intermediação, comércio e exportação ilegal de pedras preciosas, em especial diamantes brutos e ouro. A quadrilha atua em diversos países e movimentou milhões em recursos.  

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Foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal. Também foram cumpridas medidas cautelares mediante cooperação policial e jurídica internacionais com Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos.

Segundo a PF, aqui no Brasil, foram presos seis investigados. Duas pessoas são consideradas foragidas. Um investigado foi preso nos Estados Unidos, em posse de 20 diamantes brutos e os agentes aguardam cooperação internal para aprender um outro suspeito em Londres, na Inglaterra. Todos são brasileiros. 

As investigações tiveram início em 2020, quando informações recebidas pela Unidade de Inteligência da Polícia Federal em Piracicaba apontaram para a existência de uma organização criminosa que atuaria na extração mineral irregular, receptação qualificada e contrabando de pedras preciosas.

As primeiras informações foram confirmadas após a prisão em flagrante de um dos investigados no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O homem tinha com destino Dubai e transportava diamantes brutos sem a devida documentação fiscal, avaliados em mais de R$ 350 mil. Em dezembro de 2020, uma nova carga pertencente a mesma organização criminosa foi interceptada no Aeroporto de Confins, pela Receita Federal, desta vez, barras de ouro com destino aos EUA. 

As investigações apontam que a organização criminosa atua em mais de uma dezena de países e movimentou, somente no período em que foi investigada, R$ 30 milhões. Foram identificadas negociações com pessoas na China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça, além da estruturada atuação em território brasileiro em diversos estados da Federação.

Entre os recursos criminosos utilizados estão a abertura de empresas, com o fim específico de emissão de notas fiscais falsas para enganar os órgãos de fiscalização, e a cooptação de empresas legítimas, devidamente regularizadas no Cadastro Nacional de Comércio de Diamantes Brutos (CNCD), para emissão de documentos falsos e viabilização da remessa das pedras ao exterior.

Os envolvidos responderão por crimes contra a ordem econômica, organização criminosa, além de outros que porventura forem constatados no curso das investigações, cujas penas máximas podem somar mais de 30 anos de prisão.

Ademais, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.

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