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Operação mira envolvidos em plano de atentado no aeroporto de Brasília

Polícia do DF e Pará cumprem mandados para investigar tentativa de explosão de caminhão-tanque

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Bomba deixada em caminhão-tanque estacionado próximo ao aeroporto de Brasília
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A Polícia Civil do Distrito Federal, em conjunto com a Polícia Civil do Pará, cumpriram na manhã desta 6ª feira (14.abr) mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no plano de atentado nas proximidades do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro do ano passado.

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Na ocasião, uma bomba foi instalada por extremistas em um caminhão-tanque que seguia para o aeroporto internacional da capital federal. O atentado, contudo, foi frustado pela polícia

A ação desta 6ª feira é resultados de diligências que se iniciaram com a conclusão do inquérito policial que indiciou George Washington de Oliveira de Sousa, Allan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza pelo crime de explosão.

George Washington Sousa foi o primeiro envolvido preso. Ele confessou ter sido responsável pela montagem do equipamento explosivo. Em 17 de janeiro, Allan Diego dos Santos Rodrigues se entregou à polícia e confirmou que colocou a bomba no caminhão-tanque. Wellington Souza continua foragido. 

Segundo as investigações, nos dias que antecederam a tentativa de atentado, George Washington e Allan se comunicaram com os investigados da operação desta 6ª sobre compra e transporte de explosivos do Pará para o Distrito Federal, bem como transferências de valores para custear tais aquisições.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara, todas no estado do Pará, visando recolher documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos vinculados aos suspeitos, assim como demais provas, com o objetivo de subsidiar as investigações em curso e obter mais elementos relacionados aos delitos.

Caso seja comprovado o envolvimento dos investigados, eles poderão responder pelos crimes de incêndio, explosão e organização ou associação criminosa, com penas que, somadas, chegam a 24 anos de prisão.

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