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Jornalismo

Diretora do Me Too Brasil sofre ameaça de morte

ONG atua em mais de 250 casos de violência sexual contra mulheres

Imagem da noticia Diretora do Me Too Brasil sofre ameaça de morte
Mulheres morena e careca sorrindo
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A diretora da ONG Me Too Brasil e advogada Luanda Pires, foi ameaçada de morte. A organização atua, há dois anos, em mais de 250 casos de violência sexual contra mulheres no Brasil.

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Imagens de uma câmera de monitoramento registraram quando um homem entra no banco de trás do carro da vítima enquanto ela faz compras em um supermercado no mês de novembro de 2021. A ação durou menos de cinco segundos e nada foi roubado.

Segundo a vítima, ela encontrou no veículo um objeto do tamanho de um chip e, como pensou se tratar de um rastreador, foi até a delegacia para o objeto fosse periciado. O suspeito ainda não foi identificado.

Além da polícia, a vítima procurou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Marielle Franco para a denúncia ser investigada. Ela também solicitou acompanhamento do caso e proteção pessoal.

Antes do episódio ocorrer, Luanda recebeu um e-mail informando que um dos homens denunciados pelas vítimas da ONG queria matá-la.

Um boletim de ocorrência foi registrado pela advogada para que fosse apurada a suspeita de coação no curso do processo, para identificar se alguém citado em uma das denúncias possa estar a ameaçando.

As queixas da diretora foram encaminhadas pela polícia ao Ministério Público, que na sequência fez a denúncia à Justiça.

Em nota, a ONG repudiou as ameaças à diretora da entidade. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, quatro mulheres são mortas por dia no Brasil. No primeiro semestre de 2021, 699 mulheres foram assassinadas, considerando apenas os crimes que foram registrados, ou seja: o número pode ser ainda maior.

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