Casos de violência policial aumentam 76% no Rio Grande do Sul
Dados do Tribunal de Justiça Militar (TJM) revelam aumento de casos de lesão corporal, injúria e tortura
Leonardo Bonesso
Um dos casos mais graves de policiais militares envolvidos em agressão no Rio Grande do Sul ocorreu em no último dia 10.fev, em Cachoeirinha. Dois policiais foram presos e outros dois afastados por suspeita de envolvimento na morte de Juliano Maxiliano Fialho, de 37 anos, por espancamento e atear fogo no rapaz.
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Câmeras de segurança revelam que os integrantes da Brigada Militar do estado iam com frequência na casa do rapaz e a corregedoria investiga o caso.
Outra situação de violência policial ocorreu no mês anterior. Dois agentes foram vistos torturando uma mulher com uma sacola na cabeça, em Novo Hamburgo. A expectativa é que os agressores sejam expulsos da corporação.
De acordo com dados do Tribunal de Justiça Militar (TJM) do Rio Grande do Sul, o número de processos contra policiais militares aumentou 76% em 2022, com relação ao ano anterior. Os aumentos referentes a casos de lesão corporal e injúria real são os principais indicativos do aumento da violência policial.
Outro caso que repercutiu recentemente no estado foi o afastamento de dois agentes por agressão a um rapaz com golpes de cacetete, em São Francisco de Assis. Diante dos casos de agentes envolvidos em agressão, a Secretaria da Segurança Pública anunciou medidas para mudar o processo de seleção de novos brigadianos.
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