PM acusado de chefiar milícia no RJ é executado com tiros de fuzil
Câmeras flagraram ação dos criminosos. Um dos bandidos usava colete com inscrição "Polícia Civil"
João Pedro Barrocas
Um policial militar acusado de chefiar uma milícia no Rio de Janeiro (RJ) foi executado a tiros de fuzil no condomínio onde morava, em Jacarepaguá. Câmeras do corredor do prédio flagraram a ação dos criminosos.
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Anderson Gonçalves de Oliveira, conhecido como "Andinho da Polícia", era acusado de chefiar a milícia que comandava o morro da Tirol, na Freguesia. "Andinho" chegou a ser preso em julho de 2020 durante uma operação policial.
O policial chegava no prédio com uma mulher quando três homens encapuzados entraram correndo. Anderson tentou fugir, mas foi atingido por vários tiros de fuzil. Ao fundo da cena, a mulher que o acompanhava e uma faxineira correram apavoradas.
As câmeras conseguiram flagrar um dos criminosos usando um colete com a inscrição "Polícia Civil". O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que também apura uma outra execução, em Padre Miguel. Em comum aos crimes, a guerra entre quadrilhas rivais.
No segundo caso, o cabo Diego dos Santos Santana, de 35 anos, estava há mais de dez na corporação. O PM saía do prédio em direção ao trabalho quando foi baleado várias vezes. De acordo com testemunhas, três criminosos participaram da execução. Vizinhos vão depor e imagens de câmeras de monitoramento já foram pedidas pela polícia.
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