UE e Otan voltam a condenar invasão russa e reiteram apoio à Ucrânia
Blocos apontaram para cenário frágil em meio aos conflitos persistentes e instabilidade na Europa
Representantes da União Europeia (UE) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assinaram, nesta 3ª feira (10.jan), uma declaração conjunta em Bruxelas. No documento, os blocos condenam "nos termos mais fortes possíveis" a invasão da Rússia na Ucrânia e reiteram o apoio "inabalável" ao governo de Kiev em 2023.
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Durante o anúncio, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que apesar do conflito militar dividir as nações, assim como desejado pelo presidente russo Vladimir Putin, os países estão mais unidos do que nunca. "Putin queria menos Otan, mas ele vai ter mais, assim como vai ter mais UE", disse.
Com a declaração, a ajuda militar e econômica à Ucrânia durante a guerra fica garantida. Para os próximos envios, são esperados sistema de defesa aérea e artilharia, o que auxiliará o país a se defender dos bombardeios russos. O governo britânico também está considerando fornecer tanques de guerra.
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"Os conflitos persistentes, a fragilidade e a instabilidade na nossa vizinhança europeia minam a nossa segurança e proporcionam um terreno fértil para os concorrentes estratégicos, bem como para os grupos terroristas, ganharem influência, desestabilizarem as sociedades e representarem uma ameaça para a nossa segurança", afirmaram.