Sem desfecho, família de morta em operação policial pede solução
Diarista e catadora foi atingida por dois tiros durante ação da PM em Duque de Caxias
Caio Álex
A família de uma vítima de mais uma desastrosa ação policial no estado do Rio de Janeiro aguarda, há um ano, uma solução sobre o caso. Nair Gama Vieira foi atingida por dois tiros durante uma operação da PM próxima da comunidade do Cangulo, em Duque de Caxias.
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A mulher, de 55 anos, estava no quintal da casa da cunhada quando foi baleada. Ela trabalhava como diarista e catadora de papel.
A Polícia Militar abriu um inquérito para apurar a conduta trágica dos agentes do 15º Batalhão que participaram da operação. Os PMs foram afastados das ruas até a conclusão da investigação, que já dura um ano sem desfecho.
Naquele dia, Nair foi socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu. Desde então, os parentes aguardam uma resposta em meio a dor, saudade, aflição e esperança por uma solução justa. Os familiares também denunciaram que não há nenhum tipo de esforço da Polícia Civil para identificar quem matou a mulher.
Em nota, a corporação afirmou que "instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do fato" e que as armas dos atiradores foram recolhidas e encaminhadas à perícia, além de mencionar o afastamento dos PMs.
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