Operador do Faraó do bitcoin é preso no Rio por tentar vender carrões
PF deflagrou Operação Flanelinha contra suspeito de tentar se desfazer de carros de luxo, avaliados em R$ 4 mi
SBT News
A Polícia Federal (PF) prendeu um suspeito de ser operador no esquema de desvio com criptomoedas ligado ao Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins. Arthur dos Santos Leite foi preso na noite desta 4ª feira (19.out), alvo da Operação Flanelinha, em uma rodovia na Região dos Lagos, no Rio. Ele é acusado de tentar se vender veículos de luxo - avaliados em cerca de R$ 4 milhões - do esquema, após ser deflagrada a Operação Kryptos.
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A Flanelinha é a sexta fase da Operação Kryptos, que tem como alvo central o "Faraó dos Bitcoins", que liderava a organização criminosa, acusado de fraudes bilionárias com criptomoedas.
Segundo nota da PF, a "prisão ocorreu, na noite de ontem, na Rodovia Niterói-Manilha, no momento em que o foragido se deslocava em direção à Região dos Lagos".
Leite foi preso preventivamente. As buscas da Operação Flanelinha foram realizadas na manhã desta 5ª feira (20.out), na casa dele, em Cabo Frio (RJ). Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. As investigações da PF e do Ministério Público Federal mostraram que após a deflagração das primeiras fase da Kryptos, o alvo teria tentado apagar os rastros dos crimes e blindar o patrimônio acumulado com ele.
"O trabalho investigativo revelou que um dos operadores do esquema criminoso foi o responsável por dissipar parte da frota de veículos que estavam em nome de laranjas após à deflagração da Operação Kryptos, em agosto de 2021. Os veículos foram avaliados em aproximadamente R$ 4 milhões e estão sendo recuperados pela Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, e ficarão à disposição do Poder Judiciário."
Segundo a PF, o investigado responderá pela prática dos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. "Se condenado, poderá cumprir pena de até 40 anos de reclusão."
O nome da operação Flanelinha faz referência ao o apelido dado a um indivíduo que pede remuneração pelos serviços prestados no parqueamento de veículos.
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