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UE propõe novas sanções à Rússia após referendos sobre anexação

Aliados de Putin anunciaram vitória no plebiscito para anexar territórios ucranianos; Votação foi considerada ilegal pelo bloco europeu

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Ursula von der Leyen
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, propuseram um novo pacote de sanções contra a Rússia, após os referendos de anexação em áreas ocupadas da Ucrânia.

"A Rússia escalou o conflito para um novo nível. Os referendos falsos organizados nos territórios ocupados da Ucrânia são uma tentativa ilegal de apropriar-se de terras e mudar as fronteiras internacionais pela força", afirmou von der Leyen ao divulgar as oito sanções que deverão ser votadas pelos 27 países membros.

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Se aceitas, as sanções preveem novas proibições na importação de produtos russos, o que, segundo a Comissão Europeia, deve privar a economia do país de 7 bilhões de euros em receitas; a restrição na exportação de tecnologias usadas em armas; proibições adicionais na prestação de serviços europeus, isso inclui proibir que cidadãos europeus ocupem cargos executivos em empresas estatais russas; definir um teto para o preço do petróleo, "reduzindo as receitas da Rússia e mantendo os mercados globais de energia estáveis".

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Von der Leyen também anunciou que irá intensificar os esforços para reprimir a evasão de sanções, adicionando uma medida no pacote que permite adicionar na lista de sanções indivíduos que não estejam cumprindo o que foi imposto pelo bloco.

Na noite de 3ª feira (27.set), os aliados do presidente russo, Vladimir Putin, anunciaram vitória no plebiscito para anexar quatro territórios ucranianos ao país: Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia. Apesar da votação ser considerada ilegal pela comunidade internacional, o líder russo deve anunciar formalmente a tomada das regiões ainda nesta semana. 

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