Criminosos assaltam joalheria em shopping na Grande São Paulo
Ao menos sete joalherias foram roubadas na capital e região metropolitana neste ano
SBT News
Clientes e funcionários de um shopping viveram momentos de terror durante um assalto a uma joalheria, em Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta 5ª feira (28.jul).
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Ao menos quatro criminosos invadiram o shopping, provocando muita correria. Clientes desesperados procuravam a saída.
Segundo a polícia, os ladrões estavam fortemente armados. Eles renderam clientes e funcionários e fizeram uma limpa na vitrine da loja. Todas as joias que estavam expostas foram levadas. Os criminososem um carro, que foi abandonado perto do shopping. De acordo com as investigações, eles roubaram outro veículo para conseguir escapar.
Só neste ano, sete joalherias foram assaltadas na capital paulista e região metropolitana, segundo um levantamento do jornalismo do SBT. Em média, um roubo por mês.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), há segurança nos centros de compra, mas os ladrões estão cada vez mais ousados e ambiciosos.
"Um setor que é muito bom pra eles, infelizmente, é o de celular, de tecnologia e o de joias, por quê? Porque esses três segmentos transformam o produto roubado em dinheiro muito rapidamente", afirma Luís Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da Alshop.
Isso acontece porque, quase sempre, a mercadoria roubada já tem destino certo: vai parar nas mãos de receptadores, que, segundo especialistas em segurança, vendem as joias no mercado ilegal. Existe a possibilidade, inclusive, de os produtos serem comercializados fora do Brasil.
"Nos países vizinhos principalmente, que não requerem muita documentação para a venda desse tipo de joias, é todo um roteiro do indivíduo que rouba, o receptador que paga pro bandido, que é bandido também, e repassa isso para o comércio clandestino que existe no exterior", afirma o coronel José Vicente da Silva, especialista em segurança.
"Essa é a grande dificuldade que a polícia tem, que os órgãos repressores têm, de saber quem são os compradores. Esse ladrão que roubou, ele pode ser até preso rapidamente, mas para quem ele entregou a gente não sabe", diz Luís Augusto Ildefonso.
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