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Jornalismo

Juíza decide não devolver carros de Deolane Bezerra

Veículos foram apreendidos no âmbito da operação Vale dos Reis sobre suposto esquema de pirâmide financeira

Imagem da noticia Juíza decide não devolver carros de Deolane Bezerra
land rover apreendido
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A advogada e influenciadora Deolane Bezerra, foi até as redes sociais reclamar da delegada Maria Aparecida Corsato, do 27° Distrito Policial, no bairro do Campo Belo, zona sul de São Paulo. 

Segundo a influencer, "A delegada enrolou até não conseguir mais, o mandato é nulo inclusive não listou os bens apreendidos na minha residência no momento exato e não constava a apreensão de veículos e ela está enrolando à mais de uma semana".

A delegada Corsato investiga uma pirâmide financeira desde o ano passado e Deolane é umas das averiguadas. 

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Na semana passada, a influenciadora protocolou um pedido para restituir seus carros e foi até a corregedoria da Polícia Civil dar queixa da delegada porque não liberou seus veículos: um Porsche avaliado em R$ 975 mil e um Land Rover Discovery avaliado em R$ 648 mil.

Segundo a polícia, os automóveis apreendidos na operação Vale dos Reis, seriam uma demonstração de ostentação e sucesso, na prática de crime contra a economia popular.

Land Rover Discovery apreendido está avaliado em R$ 648 mil | Instagram/@dra.deolanebezerra

Na verdade, quem não liberou os carros foi a juíza do caso, Thaís Fortunato Bim. Em seu despacho, a juíza diz que "não há em que se falar em cabimento da restituição, ou depósitos dos bens apreendidos". O parecer do Ministério Público de São Paulo (MPSP) também foi contra a liberação dos automóveis. 

A promotora de Justiça, Solange Aparecida Sibinel, responsável pela ação penal, diz, em seu despacho, que a apreensão se faz necessária, uma vez que ainda não encerraram as investigações.

E essa investigação policial tem por escopo apurar delitos de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, crime contra economia popular e contravenção penal de jogo de azar. 

A investigação começou em agosto de 2021, já possui 4 volumes e tem mais de 1 mil páginas. 

O nome da operação é uma referência a região bíblica Vale dos Reis, onde neste local e no planalto Gizé estão as "pirâmides" mais conhecidas do mundo, com isso fazendo a analogia com as mídias sociais -- como sendo o Vale dos Reis -- pois está repleto de "pirâmides financeiras".

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