Polícia prende suspeito de matar a facadas estudante da Unicamp
Michel Douglas da Silva é apontado como o autor das 28 facadas contra Mayara Roquetto Valentim
A Polícia Civil e o Batalhão de Ações Especiais (Baep) da Polícia Militar de Piracicaba (SP) prenderam na tarde desta 4ª feira (18.mai) Michael Douglas da Silva, de 28 anos. Ele é suspeito de ter assassinado a estudante de biologia Mayara Roquetto Valentim, 23 anos. O crime ocorreu no interior paulista no último fim de semana, com a universitária tendo sido atingida por 28 facadas.
+ Leia as últimas notícias de Polícia no portal SBT News
O suspeito foi capturado em uma mata em São João da Boa Vista (SP), mesmo município onde o corpo de Mayara foi encontrado. Desde o primeiro momento, as autoridades responsáveis pelo caso apontavam Michael Douglas como responsável pelo crime, conforme registrou o SBT News.
Ex-presidiário que foi solto há dois meses, o homem preso é esquisofrênico. A Polícia Civil avisou, antes mesmo de localizá-lo, que Michael Douglas já responde a outra acusação de assassinato, além de ter tentado matar uma mulher no último sábado (14.mai).
Em nota, O Baep afirmou que chegou ao homem a partir de uma ação suspeita dele. "[A equipe] deparou-se com o indivíduo que, ao avistar os policiais, se evadiu para uma área de mata", informou a corporação. "Realizaram o cerco no local e adentraram a área de mata e se depararam com o suspeito, ele se evadiu para o outro lado onde foi capturado por equipes da Polícia Civil", prosseguiu a equipe do Baep.
A ação que resultou na prisão de Michael Douglas da Silva contou com cães farejadores e 45 policiais civis e militares. O suspeito foi levado para a delegacia do município do interior paulista.
Quem era Mayara Roquetto Valentim
Assassinada por, segundo a investigação policial, Michael Douglas da Silva, Mayara Roquetto Valentim era estudante universitária. Era ela aluna do curso de ciências biológicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Por volta das 11h do último domingo (15.mai), ela saiu para caminhar e acabou morta, sendo golpeada -- a faca -- 28 vezes.
"Foi uma aluna extremamente participativa no curso e querida por colegas de sala e docentes", lametou, por meio de comunicado, a diretoria do Instituto de Biologia da Unicamp. "Mayara nos deixa com 23 anos e muita saudade", complementou a instituição de ensino, que chegou a anunciar luto de três dias.
Leia também:
+ Mortes violentas de pessoas LGBTI+ crescem 139% em 20 anos
+ Polícia prende Paulo Cupertino quase 3 anos após morte do ator Rafael Miguel
+ Conrado, da dupla com Aleksandro, passa por mais uma cirurgia