Biden assina projeto de lei para acelerar ajuda militar à Ucrânia
Legislação simplifica programa de empréstimo e arrendamento usado na época da Segunda Guerra Mundial
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta segunda-feira (09.mai) a chamada "Lei de Empréstimo e Arrendamento da Defesa da Democracia da Ucrânia de 2022". A legislação simplifica um programa de empréstimo e arrendamento militar da era da Segunda Guerra Mundial para fornecer mais rapidamente à Ucrânia e a outros países do Leste Europeu equipamentos norte-americanos para combater a invasão russa.
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"Estou assinando um projeto de lei que fornece outra ferramenta importante em nossos esforços para apoiar o governo da Ucrânia e o povo ucraniano em sua luta para defender seu país e sua democracia contra a guerra brutal de Putin", declarou Biden a jornalistas presentes na Casa Branca. Ele também agradeceu aos integrantes do Congresso norte-americano, que aprovaram a lei na última quinta-feira (05.mai).
Originalmente, a lei foi criada para ajudar as forças que lutavam contra a Alemanha nazista. Hoje, reflete a urgência dos Estados Unidos em apoiar as forças armadas ucranianas. A assinatura ocorre quando o Congresso dos EUA está prestes a liberar mais um montante bilionário para combater a guerra contra a Rússia - com os democratas preparando US$ 40 bilhões em ajuda militar e humanitária - maior do que o pacote de US$ 33 bilhões solicitado por Biden.
A sanção do projeto de lei foi vista como uma réplica ao presidente russo, Vladimir Putin, que aproveitou o Dia da Vitória na Europa (08 de maio), aniversário da rendição incondicional da Alemanha em 1945 e o maior feriado patriótico da Rússia, para reunir o povo russo numa demonstração de força.
Biden também disse que é urgente que o Congresso norte-americano aprove, em no máximo 10 dias, o próximo pacote de assistência à Ucrânia para evitar qualquer interrupção no envio de suprimentos militares para ajudar a combater a guerra.
"A ideia acabou se transformando no que hoje é a União Europeia de 27 nações, uma potência econômica e uma força global pela paz, parceiros próximos em todos os problemas que enfrentamos. E realmente tem, eu disse desde o início, algo que é bom para todos. Isso une esses países de maneira que, quando cooperam economicamente de perto, também cooperam de outras maneiras, e você vê isso no apoio à Ucrânia ", finalizou o presidente dos Estados Unidos.
* Com informações da Associated Press
