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Jornalismo

Kremlin considera fala de Biden sobre genocídio inaceitável

Presidente norte-americano utilizou termo para comparar a operação militar russa na Ucrânia

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Declaração foi feita pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov | Wilimedia Commons
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O governo da Rússia considerou "inaceitável" a fala do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a operação militar na Ucrânia ser responsável por um genocídio. A declaração acontece em meio a uma série de acusações de Kiev contra Moscou envolvendo crimes de guerra, como o assassinato e tortura de civis.

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"Discordamos completamente e consideramos inaceitável qualquer tentativa de distorcer a situação dessa maneira", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. 

Essa não é a primeira vez que Peskov se direciona a uma fala de Biden contra as ações russas. No fim de março, por exemplo, o porta-voz alegou que a declaração do presidente norte-americano sobre a gestão do país estaria causando grande preocupação nacional, alertando que as falas do líder seriam monitoradas cuidadosamente.

Já no início deste mês, Peskov considerou perplexa a imposição de sanções pelo governo dos EUA contra as filhas do presidente russo, Vladimir Putin. Segundo ele, a ação estava sendo vista como parte de uma histeria ocidental mais ampla contra a Rússia, uma vez que "não havia motivos para as jovens serem alvo" da restrição.

Apesar dos alertas feitos pelo Kremlin, Biden continua expressando apoio à Ucrânia, bem como às investigações internacionais envolvendo crimes de guerra praticados pelo exército russo. Em pronunciamento, ele disse que os tribunais terão a última palavra para determinar se as ações da Rússia no território ucraniano constituem genocídio. 

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"Deixe os advogados decidirem se isso se qualifica como tal ou não, mas me parece que sim. As provas se acumulam", afirmou o líder norte-americano.

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