Itália e Dinamarca expulsam diplomatas russos e se juntam a Alemanha e França
Países repudiaram o massacre de civis em Bucha, na Ucrânia
Assim como a Alemanha, Holanda e França, a Suécia, Itália, Dinamarca e Espanha anunciaram a expulsão de diplomatas russos, após a informação de que pelo menos 410 civis foram mortos por tropas russas na região de Bucha, foi divulgado pelo governo ucraniano.
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As imagens causaram indignação mundial. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, anunciou nesta 3ªfeira (5.abr) a expulsão de 25 diplomatas e funcionários da Embaixada da Rússia em Madri. Ele disse que o grupo representa uma ameaça à segurança da Espanha e que o momento da expulsão "é uma resposta a crimes que não podem ficar impunes", em referência ao que ele chamou de crimes de guerra russos "bárbaros" na Ucrânia nos últimos dias.
L'Italia ha disposto questa mattina l'espulsione di 30 diplomatici russi le cui attività rappresentano una minaccia alla sicurezza nazionale. Tale decisione è stata assunta in raccordo con altri partner europei e atlantici ?https://t.co/x7vZlVWRnt pic.twitter.com/415hsEU2Wq
? Farnesina ?? (@ItalyMFA) April 5, 2022
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi de Maio, notificou o embaixador da Rússia na Itália, Sergey Razov, sobre a expulsão de 30 diplomatas. A decisão foi tomada pela Diretoria Colegiada da Agência. Na tarde de 2ªfeira (4.abr), a Dinamarca também divulgou uma nota informando que tomou a mesma decisão que países parceiros. O governo dinamarquês expulsou 15 oficiais de inteligência russos que trabalham na embaixada russa em Copenhague. Eles terão 14 dias para deixar o país.
"O quadro de segurança europeu mudou drasticamente nas últimas semanas. Com esta decisão, estamos enviando um sinal claro a Moscou de que não aceitaremos que oficiais de inteligência russos estejam espionando em solo dinamarquês. Eles representam um risco para a nossa segurança nacional que não podemos ignorar. Juntamente com alguns dos nossos aliados mais próximos, pusemos os pés diante da espionagem que as pessoas identificadas realizam sob o pretexto de seu status diplomático.", declarou o ministro das Relações Exteriores Jeppe Kofod ao informar sobre sua decisão ao Conselho de Política Externa do país.
A Rússia nega "veementemente" o massacre e afirma que as fotos foram encenadas.