Meta bloqueia uso de hashtags relacionadas aos assassinatos em Bucha
Imagens de cadáveres nas ruas da cidade, próxima da capital ucraniana, tomaram as redes sociais
A empresa Meta, conglomerado de redes sociais, constituída pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, bloqueou, nesta 3ª feira (5.abr), o uso das hashtags relacionadas aos assassinados na cidade de Bucha, ao noroeste da capital ucraniana, Kiev. Imagens de cadáveres nas ruas e covas improvisadas tomaram as redes sociais nos últimos dias.
O Instagram e o Facebook permitem a publicação de conteúdo violento para tratar sobre possíveis violações de direitos humanos, mas excluiu o conteúdo se for explícito ou se houver algum tipo de 'celebração' da violência. De acordo com a Reuters, o porta-voz da Meta, Andy Stone, disse que os sistemas que verificam imagens violentas no Facebook e no Instagram foram os responsáveis por bloquear hashtags como #bucha e #buchamassacre (massacre de Bucha).
A cidade, bombardeada desde o terceiro dia de guerra, enfrentou também falta de água e energia elétrica, segundo a Human Rights Watch.
Nos últimos dias, os civis assassinados, carros abandonados e a destruição da cidade motivaram reações de organismos internacionais. A Rússia negou o assassinado de civis.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, respondeu, nesta 2ª feira (5.abr), aos assassinatos em suas redes sociais ao informar que vai enviar investigadores para a Ucrânia para apurar sobre crimes de guerra cometidos pelo exército russo.
I spoke with President @ZelenskyyUa about the atrocious murder of civilians in Bucha and elsewhere in Ukraine.
? Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 4, 2022
The EU is ready to send Joint Investigation Teams to document war crimes in coordination with the Ukrainian Prosecutor General.@Europol and @Eurojust will support.
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