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Motorista de aplicativo é encontrado morto em estrada na Grande SP

Uma mulher, que também foi morta no local, seria o verdadeiro alvo dos criminosos

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policiais e peritos em frente a um corpo
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Duas pessoas foram encontradas mortas, nesta 2ª feira (28.mar), em uma estrada isolada, entre as cidades de Cajamar e Jundiaí, na Grande São Paulo. Os corpos eram o de uma mulher, morta com dois tiros nas costas, e de um homem, baleado no pescoço. 

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A vítima masculina foi identificada por familiares como Alex Fagundes Costa, motorista de aplicativo que estava desaparecido desde a última 5ª feira (24.mar), quando, segundo parentes, ele teria realizado uma corrida particular com um passageiro, que teria se identificado como policial. Os dois teriam se conhecido no dia anterior à viagem.

"O Alex não viu maldade, acreditou mesmo que era um policial, e deu o telefone. Quando foi na quinta-feira, por volta de umas 10 e meia, ligaram para ele e pediram para ele encontrar com ele [o suposto policial] em Osasco, que ia vir para jundiaí", conta a esposa do motorista, Caroline Cavalcanti Costa.

Na noite de 5ª feira, Alex não respondeu mais as mensagens da esposa, O carro dele foi localizado no dia seguinte, em Jundiaí. Dentro do veículo, foi encontrado um documento em nome de Zenilde Silva dos Santos, de 63 anos. Peritos afirmam que a mulher encontrada morta no carro, junto com Alex, tem a mesma fisionomia da foto no RG. A polícia aguarda agora o resultado da análise de digitais para fazer a identificação oficial dos corpos.

A suspeita é de que a mulher no veículo era o verdadeiro alvo do crime. Alex, por sua vez, teria sido usado como meio transporte e acabou sendo morto para não servir de testemunha do homicídio.

Segundo a Polícia Civil, Zenilde foi alvo de uma emboscada, em fevereiro. Informações de um boletim de ocorrência revelam que a mulher teria sido alvo de disparos de arma de fogo enquanto viajava para uma clínica de recuperação de dependentes químicos.

Alex era motorista de aplicativo havia 5 anos. Caroline, com quem ele era casado havia 16 anos e tivera 3 filhos, conta que o marido evitava os horários mais perigosos. "Ele eu sei quem é. Eu sei o pai que ele é. O marido que ele é. Infelizmente, a gente achou ele. Infelizmente, ele estava no lugar errado, na hora errada", lamenta a esposa.

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