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Covid-19: com explosão de casos, busca por dose de reforço aumenta em SP

Internação de pacientes com a doença cresceu 30% no estado

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um alerta sobre o aumento da ocupação de leitos de UTI. Em uma semana, a hospitalização de pacientes com covid-19 no estado de São Paulo aumentou 30% e, com explosão de novos casos, a população busca pela dose de reforço da vacina.

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O zelador José Carlos não se importou com a fila na Unidade Básica de Saúde (UBS). "Você tem que se preocupar com a sua saúde, saúde da sua família, com os amigos, por isso você tem que se cuidar", disse.

Em janeiro, a procura pela dose de reforço aumentou 44% em São Paulo. O gerente de condomínio Antônio Ribeiro dos Santos disse que o aumento de casos da covid "assustou muito as pessoas". "Então a gente vê muito movimento positivo para tomar a vacina depois da variante ômicron", completou.

A maioria das novas internações em São Paulo são de pacientes que precisam ficar em enfermarias (42,4%). Na UTI, 4 em cada dez leitos estão ocupados. Para o secretário municipal da Saúde da capital paulista, Edson Aparecido, a situação agora é bem diferente do começo da pandemia mesmo com a alta taxa de transmissão da ômicron.

"Para se ter uma ideia, o fator de transmissão das outras variantes era de 1,2, uma pessoa transmitia para 1,2. A ômicron chega a quase 6", pontuou. Ainda de acordo com ele, "a grande questão que nós temos é o impacto de atendimento de sintomáticos respiratórios na porta das UBSs".

Edson Aparecido acrescentou que o município terá "essa pressão nesse momento, mas é completamente diferente na primeira e segunda onda, quando não tínhamos vacinas e as pessoas ficavam 30 dias internadas". Em Pernambuco, 82% dos leitos de UTI estão ocupados, nível considerado crítico pela Fiocruz. E pará (71%), Tocantins (61%), Piauí (66%), Ceará (68%), Bahia (63%), Espírito Santo (71%), Goiás (67%) e o Distrito Federal (74%) entraram na zona de alerta.

"Então a nossa expectativa é que as coisas possam vir a piorar nas próximas semanas especialmente com relação a necessidade de a gente replanejar e fazer um planejamento com relação à quantidade de leitos que não são necessários para prestar uma boa assistência para esse paciente", disse o secretário municipal de Saúde de São Paulo.

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