Conass reconhece nova onda da pandemia e pede ações da Saúde
Número de infecções pela covid-19 aumentou mais de 300% em menos de uma semana
SBT News
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reconheceu, na 4ª feira (12.jan), que o Brasil está enfrentando uma nova onda da pandemia de covid-19. Segundo a entidade, o cenário epidemiológico está se agravando devido à rápida disseminação da variante ômicron.
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Em ofício enviado ao Ministério da Saúde, o Conass diz acreditar "que o crescimento de casos, impulsionado pela nova variante, volta a impor desafios aos sistemas de saúde público e privado do país. Destaca-se que, mesmo com a suspeita da menor gravidade, com a alta transmissão aumentam as chances de hospitalização, principalmente na população sem esquema vacinal completo."
De acordo com os dados divulgados, 1.721 infecções por covid-19 foram notificadas no último dia 2. Menos de uma semana depois, no dia 6, esse número saltou para 24.382, o que representa um aumento superior a 300%. Dos casos confirmados, mais de 90% estão relacionados à ômicron.
Com isso, o Conass pede que o ministério autorize que toda a rede hospitalar seja voltada para atender casos de covid-19 e o aporte de recursos para testagem em massa, considerando o valor de R$ 4 para cada teste enviado aos Estados e municípios. Também solicita o monitoramento nacional do potencial desabastecimento de medicamentos, equipamentos de proteção e kits de intubação em unidades de saúde.
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A entidade pede, ainda, o posicionamento claro, por parte da Vigilância em Saúde do Ministério, sobre o cancelamento nacional de eventos de carnaval de rua e outros, onde não haja possibilidade de controle de acesso, com a obrigatoriedade de comprovante de vacinação e teste negativo, além da inclusão imediata de vacinação de crianças e adolescentes contra no calendário nacional de imunização.
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"Sendo a ômicron mais transmissível e responsável pelo aumento de pacientes com sintomas leves, os serviços ambulatoriais estarão pressionados por quadros clínicos que exigem testagem imediata, prescrição médica e emissão de atestados para o devido isolamento dos positivos", diz a nota, assinada pelo presidente do conselho, Carlos Lula.