Variante ômicron é prova de desigualdade do acesso às vacinas, diz OMS
Cepa foi identifica na África do Sul, onde a taxa de imunização é de apenas 25%
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse, na 6ª feira (26.nov), que a nova variante sul-africana da covid-19 é a prova da desigualdade do acesso às vacinas entre os países. Para evitar mutações perigosas, segundo ele, uma melhor distribuição dos imunizantes é essencial.
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"A nova variante ômicron do coronavírus é prova de que temos que acelerar a igualdade da distribuição de vacinas o mais rápido possível e proteger os mais vulneráveis em todos os países", escreveu Ghebreyesus em suas redes sociais.
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Classificada como "variante de preocupação" pela OMS, a ômicron foi detectada na África do Sul, onde a taxa de imunização é de apenas 25%. Segundo o líder, a preocupação é que a desigualdade na distribuição de vacinas forneça maiores oportunidades para o vírus sofrer mutações e ser transmitido, o que pode abalar a contenção da pandemia no mundo.