Vigilância Sanitária proíbe uso de vasilhames de cobre em Minas Gerais
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Produzir doces em tachos e cachaças em alambiques de cobre são tradições que podem estar com os dias contados em Minas Gerais. A Vigilância Sanitária Estadual, baseada em uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu o uso de utensílios do metal na fabricação de produtos de ingestão humana.
De acordo com a vigilância, durante o cozimento há uma liberação do cobre presente nos tachos e alambiques. O metal em excesso provoca problemas neurológicos e psiquiátricos, danos no fígado, rins, sistema nervoso e ossos, além de perda de glóbulos vermelhos.
Os agentes da Vigilância Sanitária de Belo Horizonte já começaram a inspecionar as fábricas. A resolução da Anvisa só permite o uso dos utensílios de cobre desde que revestidos de ouro, prata, níquel ou estanho. "As indústrias que têm esses vasilhames de cobre devem revestí-los", ressalta a agente da Vigilância Sanitária Estadual, Joana Dalva.
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