Polícia apreende armas de guardas suspeitos de participar da chacina na Grande SP
Policiais vasculharam armários de dois guardas civis suspeitos de participar da maior chacina do ano na Grande São Paulo. Na casa deles também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Além de toucas ninjas, cinco armas foram apreendidas. Os guardas foram interrogados, mas negaram envolvimento nos crimes.
A CHACINA
No total foram 18 execuções na noite da última sexta-feira. Não há mais dúvidas sobre o envolvimento de policiais. A força-tarefa que investiga os crimes descobriu que foram três grupos de criminosos. Ao todo seriam dez executores, que podem inclusive ter combinado agir ao mesmo tempo.
As mortes seriam uma retaliação pela morte de um guarda municipal em Barueri e do cabo Adenilson Pereira de Oliveira, morto num assalto a um posto de gasolina em Osasco. A hipótese de vingança ganhou mais força depois que testemunhas mantidas em sigilo contaram em depoimento que policiais fardados e em viaturas da PM estiveram nas regiões dos ataques, avisando que se a arma do cabo assassinado não aparecesse, pessoas seriam executadas.
