Anvisa mantém orientação para vacinar adolescentes com a Pfizer
Agência se reuniu com a farmacêutica para discutir possível reação adversa grave em jovem
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu nesta 6ª feira (17.set) com a Pfizer para discutir a suspeita de reação adversa grave em um adolescente e decidiu manter a orientação para que jovens continuem recebendo o imunizante da farmacêutica.
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Mesmo sem a Pfizer apresentar novas informações sobre o caso, a agência avaliou que os benefícios da vacinação são muito maiores que seus potenciais riscos. Nesta 6ª, a Secretaria de Saúde de São Paulo informou que causa da morte da adolescente não tem relação com o imunizante.
"Mesmo com a divulgação da Nota Informativa pelo Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, que conclui não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação, a Anvisa participará de ação de campo nos próximos dias para obter mais informações sobre a investigação do evento", afirmou a Anvisa.
Confira a nota na íntegra:
Nesta sexta-feira (17/9), representantes da Anvisa se reuniram com a empresa Pfizer para tratar da suspeita de reação adversa grave, com desfecho de óbito, ocorrida após vacinação de adolescente com a vacina Comirnaty (Pfizer/Wyeth). Na reunião, não foram apresentadas novas informações sobre o caso.
Mesmo com a divulgação da Nota Informativa pelo Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, que conclui não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação, a Anvisa participará de ação de campo nos próximos dias, representada por servidor especializado em ações de farmacovigilância e em conjunto com as autoridades locais de saúde para obter mais informações sobre a investigação do evento.
Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos.
