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Crime

Caso Miguel: madrasta tenta se matar na cela e é transferida

Bruna Nathiele foi para presídio psiquiátrico. Ela e Yasmin Rodrigues confessaram ter torturado e matado o menino de 7 anos em Imbé (RS)

Imagem da noticia Caso Miguel: madrasta tenta se matar na cela e é transferida
Madrasta do menino Miguel Rodrigues, morto por ela e pela mãe em Imbé (RS)
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A madrasta do menino Miguel, morto no último dia 28 de julho, tentou se matar dentro da cela e foi transferida para um presídio psiquiátrico. Miguel Rodrigues, de 7 anos, foi assassinado por Bruna Nathiele Porto da Rosa, de 23 anos, e pela mãe do menino, Yasmin Rodrigues, de 26. O crime aconteceu em Imbé, litoral do Rio Grande do Sul.

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É a segunda vez que a mulher tenta tirar a própria vida após ser presa no último domingo (1). Bruna é autista, mas um laudo médico que atesta a capacidade cognitiva da suspeita foi aceito pela Justiça. A mãe permanece na penitenciária de Guaíba após ser presa na sexta-feira (30), após confessar o crime. 

O corpo do menino foi jogado em um rio, de acordo com depoimento da mãe, e ainda não foi localizado. Os Bombeiros estão averiguando um terreno próximo à casa onde Miguel vivia, contrariando a versão dada por Yasmin e Bruna.

Uma reconstituição do crime foi pedida pela Polícia Civil, mas ainda não há prazo para realizar o procedimento. Uma reconstituição informal chegou a ser realizada na noite de domingo. No local, Bruna detalhou as agressões cometidas à criança. Miguel ficou por dias preso em pequenos espaços e em um armário. Um vídeo mostra o crime, onde é ameaçado pela madrasta.

Antes de morrer, o menino foi espancado pela mãe, afirmou a madrasta em depoimento. A criança teria gritado e, para contê-lo, Yasmin e Bruna deram um antidepressivo. Depois, quebraram os ossos para que a criança coubesse em uma mala.

O menino era obrigado a copiar frases ofensivas contra ele mesmo em um caderno. A tortura psicológica era realizada constantemente. As duas acusadas foram presas pelos crimes de tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

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