Filtragem de partículas da covid por máscaras variam entre 15% e 70%
Estudo da USP mostra que máscaras cirúrgicas e do tipo PFF2/N95 são as mais seguras
Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) mostra que a eficiência das máscaras de tecido em filtrar partículas do coronavírus varia entre 15% e 70%, a depender do material do produto. Ao todo, foram estudados 227 modelos vendidos no país.
Os modelos mais eficazes nos testes foram as máscaras máscaras cirúrgicas e as do tipo PFF2/N95, que foram capazes de filtrar entre 90% e 98% das partículas do vírus. Para realizarem o teste, os pesquisadores utilizaram um equipamento que produz partículas de forma controlada. No estudo, foi usado uma solução de cloreto de sódio.
Os pesquisadores concluíram que as máscaras menos eficazes são as de tecido, fabricadas em algodão ou material sintético. Esses modelos têm eficiência de filtragem que varia entre 15% e 70%.
Apesar da variação na eficácia de proteção, os autores do estudo ressaltam para a importância da máscara como importante estratégia de se evitar o alastramento da covid-19.