Índia registra recorde de casos de covid-19 pelo 3º dia seguido
Em 24 horas, o país computou 346.786 novos casos e 2.600 mortes pela doença
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A Índia registrou outro recorde diário de infecções por covid-19 neste sábado (24.abr). Ao todo, foram 346.786 novos casos e 2.600 mortes pela doença no país, tornando-se o novo epicentro da epidemia. No entanto, mesmo diante do colapso do sistema de saúde, o governo indiano se recusa a adotar um lockdown nacional.
O país passa por uma severa segunda onda de contágios, com uma nova variante que ajudou na expansão do número de casos. A população segue sofrendo com hospitais lotados, falta de leitos e escassez de remédios e oxigênio. Cemitérios e crematórios estão com dificuldade de atender a demanda.
Em Nova Delhi, uma cerimônia de cremação em massa chegou a ser registrada na última quinta-feira (22.abr) para tentar controlar o alto número de números de mortos por complicações da doença.
Alguns estados e cidades seguem adotando medidas de restrição por conta própria, como a capital Nova Delhi, que está sob lockdown até a próxima segunda-feira (26.abr).
Em março deste ano, o governo indiano afirmou que estava na fase final da pandemia do novo coronavírus, após o número de contaminações ter se estabilizado. Especialistas em saúde pública estimam que o país flexibilizou cedo demais as medidas de prevenção durante o inverno, quando o número de casos era de cerca de 10 mil diários.
"A vitória foi declarada prematuramente, e esse clima se espalhou por todo o país, especialmente por políticos que queriam fazer a economia andar e voltar à campanha. Isso deu ao vírus a chance de crescer novamente", disse K Srinath Reddy, presidente da Fundação de Saúde Pública da Índia, ao jornal britânico The Guardian.
Segundo especialistas, a aparição de uma cepa mais perigosa e contagiosa também interferiu na explosão do número de infecções.
O país passa por uma severa segunda onda de contágios, com uma nova variante que ajudou na expansão do número de casos. A população segue sofrendo com hospitais lotados, falta de leitos e escassez de remédios e oxigênio. Cemitérios e crematórios estão com dificuldade de atender a demanda.
Em Nova Delhi, uma cerimônia de cremação em massa chegou a ser registrada na última quinta-feira (22.abr) para tentar controlar o alto número de números de mortos por complicações da doença.
Alguns estados e cidades seguem adotando medidas de restrição por conta própria, como a capital Nova Delhi, que está sob lockdown até a próxima segunda-feira (26.abr).
Segunda onda
Em março deste ano, o governo indiano afirmou que estava na fase final da pandemia do novo coronavírus, após o número de contaminações ter se estabilizado. Especialistas em saúde pública estimam que o país flexibilizou cedo demais as medidas de prevenção durante o inverno, quando o número de casos era de cerca de 10 mil diários.
"A vitória foi declarada prematuramente, e esse clima se espalhou por todo o país, especialmente por políticos que queriam fazer a economia andar e voltar à campanha. Isso deu ao vírus a chance de crescer novamente", disse K Srinath Reddy, presidente da Fundação de Saúde Pública da Índia, ao jornal britânico The Guardian.
Segundo especialistas, a aparição de uma cepa mais perigosa e contagiosa também interferiu na explosão do número de infecções.
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