Jornalismo
Empreendedorismo feminino: Pará ocupa o 1º lugar da região Norte
Apesar disso, a saída de mais de 74 mil mulheres do mercado de trabalho teve um grande impacto familiar
SBT News
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O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) identificou mais contratações (82.236) que demissões (74.541) de mulheres no ano passado, no Pará. Mas considerando que quase metade (45,30%) dos lares eram chefiados por mulheres, a saída de mais de 74 mil mulheres do mercado de trabalho abalou muitas famílias.
Segundo levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), hoje as mulheres são responsáveis por 33,6% do empreendedorismo nacional. Dentro do ranking do empreendedorismo feminino, o Pará ocupa o primeiro lugar da região Norte e o 8º entre todos os estados do país.
O empreendedorismo feminino, principal saída para muitas mulheres, também foi atingido pela pandemia.
O estudo mostra que a maioria das empreendedoras têm até 44 anos, ganha até um salário mínimo, emprega de 1 a 5 funcionários, trabalha, em média, 40 horas por semana e está na atividade há pelo menos dois anos.
Assista à reportagem completa do SBT Pará
"A maioria das mulheres ainda são diaristas, por exemplo, e na pandemia isso realmente acarretou que ela não tivesse mais esse ganha pão. Pode-se dizer isso... São mulheres sozinhas, né? Que criam os filhos sozinhas, né? Sem os pais. Isso acarreta pra ela toda a responsabilidade da renda e da educação dos filhos, entre outras coisas que ela tem que resolver no dia a dia", aponta a socióloga Rosângela Quintela.
Segundo levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), hoje as mulheres são responsáveis por 33,6% do empreendedorismo nacional. Dentro do ranking do empreendedorismo feminino, o Pará ocupa o primeiro lugar da região Norte e o 8º entre todos os estados do país.
"No terceiro semestre do ano passado, a proporção de mulheres entre os donos de negócios caiu quase 1% em comparação com o mesmo período de 2019. Observa-se que de 2019 para 2020 houve uma perda de 1,3 mil empreendedoras no Brasil", sinaliza Leda Magno, gerente do Sebrae na região metropolitana de Belém.
O empreendedorismo feminino, principal saída para muitas mulheres, também foi atingido pela pandemia.
O estudo mostra que a maioria das empreendedoras têm até 44 anos, ganha até um salário mínimo, emprega de 1 a 5 funcionários, trabalha, em média, 40 horas por semana e está na atividade há pelo menos dois anos.
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