Crise "não vai ter fim" sem reduzir o fluxo de pessoas, diz Ibaneis
Governador usou o Twitter para explicar o que o motivou a decretar lockdown de pelo menos 15 dias no DF
![Crise "não vai ter fim" sem reduzir o fluxo de pessoas, diz Ibaneis](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FIbaneis_Rocha_governador_do_Distrito_Federal_33aba0907f.jpg&w=1920&q=90)
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), usou o Twitter para explicar o que o motivou a decretar lockdown de pelo menos 15 dias na região. Em uma série de postagens, ele diz que a interrupção da circulação é imprescindível para conter a transmissão do coronavírus.
"Ou nós interrompemos o fluxo de pessoas ou a crise não vai ter fim. Estávamos num momento de ascensão da taxa de contaminação e é preciso interromper esse ciclo. Por isso estamos reduzindo o fluxo de pessoas", disse.
No domingo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou Ibaneis. Ele chegou a postar, em suas redes sociais, um vídeo de protesto organizado por empresários do DF na porta da casa do governador.
Ibaneis acrescenta que, diminuindo a taxa de transmissão e aumentando o número de leitos de UTI, vai "reabrir todas as atividades, começando com as de menor impacto". Ele acrescentou que algumas atividades poderão voltar antes dos 15 dias, mas não especificou quais.
Bolsonaro vem criticando duramente o isolamento social e os governadores que endureceram as medidas. Na manhã deste domingo (28.mar), o presidente compartilhou um vídeo no Twitter no qual mostra uma empresária criticando as novas regras de fechamento do comércio definidas pelo governador do Distrito Federal.
Na última 6ª feira (26.fev), em um evento em Caucaia (CE), Bolsonaro chegou a afirmar que as medidas de isolamento social são "politicalha".
"Essa politicalha do 'fique em casa, a economia a gente vê depois' não deu certo e não vai dar certo. Não podemos dissociar a questão do vírus e do desemprego"
Em seu tuíte, Bolsonaro voltou a sinalizar que se fecharem o comércio e obrigarem as pessoas a ficarem em casa, o Brasil verá o "desemprego em massa".
"Ou nós interrompemos o fluxo de pessoas ou a crise não vai ter fim. Estávamos num momento de ascensão da taxa de contaminação e é preciso interromper esse ciclo. Por isso estamos reduzindo o fluxo de pessoas", disse.
Terminei agora uma reunião com lideranças do setor produtivo do DF. Mostrei que a taxa de transmissibilidade do vírus está muito alta e este foi o principal motivo para o decreto do fechamento. É preciso reduzir a circulação de pessoas na cidade ou não vamos sair da crise. (1/7)
? Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) March 1, 2021
No domingo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou Ibaneis. Ele chegou a postar, em suas redes sociais, um vídeo de protesto organizado por empresários do DF na porta da casa do governador.
Ibaneis acrescenta que, diminuindo a taxa de transmissão e aumentando o número de leitos de UTI, vai "reabrir todas as atividades, começando com as de menor impacto". Ele acrescentou que algumas atividades poderão voltar antes dos 15 dias, mas não especificou quais.
Bolsonaro
Bolsonaro vem criticando duramente o isolamento social e os governadores que endureceram as medidas. Na manhã deste domingo (28.mar), o presidente compartilhou um vídeo no Twitter no qual mostra uma empresária criticando as novas regras de fechamento do comércio definidas pelo governador do Distrito Federal.
Na última 6ª feira (26.fev), em um evento em Caucaia (CE), Bolsonaro chegou a afirmar que as medidas de isolamento social são "politicalha".
"Essa politicalha do 'fique em casa, a economia a gente vê depois' não deu certo e não vai dar certo. Não podemos dissociar a questão do vírus e do desemprego"
Em seu tuíte, Bolsonaro voltou a sinalizar que se fecharem o comércio e obrigarem as pessoas a ficarem em casa, o Brasil verá o "desemprego em massa".
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