Pfizer testa aplicação de terceira dose de vacina contra a Covid-19
Estudo incluirá até 144 voluntários e pretende descobrir a eficácia, contra variantes, de 30 microgramas extras da substância
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A empresa farmacêutica Pfizer e o laboratório alemão BioNTech começaram a testar a aplicação de uma terceira dose da vacina que desenvolveram contra a Covid-19, para descobrir se 30 microgramas (µg) extras da substância no organismo garantem, de forma segura, uma proteção maior contra as variantes em circulação ou que venham a surgir do novo coronavírus. A informação foi confirmada em comunicado emitido nesta quinta-feira (25).
Os novos testes incluirão até 144 voluntários que estiveram envolvidos no ensaio clínico de fase 1 com o medicamento, no ano passado. Parte deles tem idades entre 18 e 55 anos, enquanto outra, entre 65 e 85. Eles receberão a terceira dose da vacina entre 6 e 12 meses após a aplicação da segunda, que já ocorreu no ensaio clínico em 2020.
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Os pesquisadores avaliarão os participantes não só no momento em que receberem os 30 µg extras, mas também uma semana e um mês depois. "Embora não tenhamos visto nenhuma evidência de que as variantes circulantes resultem na perda de proteção fornecida por nossa vacina, estamos realizando várias etapas para agir de forma decisiva e estar prontos caso uma cepa se torne resistente à proteção conferida pela vacina", explica Albert Bourla, presidente do conselho direitor executivo da Pfizer.
No comunicado emitido hoje, a empresa diz ainda que, junto com a BioNTech, vem discutindo com autoridades reguladoras, entre as quais a agência americana FDA, a ideia de um ensaio clínico para que seja possível registrar um imunizante específico contra uma mutação do Sars-CoV-2. Nesse estudo, seria aplicada uma vacina da Pfizer-BioNTech modificada para combater a variante sul-africana.
Os novos testes incluirão até 144 voluntários que estiveram envolvidos no ensaio clínico de fase 1 com o medicamento, no ano passado. Parte deles tem idades entre 18 e 55 anos, enquanto outra, entre 65 e 85. Eles receberão a terceira dose da vacina entre 6 e 12 meses após a aplicação da segunda, que já ocorreu no ensaio clínico em 2020.
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Os pesquisadores avaliarão os participantes não só no momento em que receberem os 30 µg extras, mas também uma semana e um mês depois. "Embora não tenhamos visto nenhuma evidência de que as variantes circulantes resultem na perda de proteção fornecida por nossa vacina, estamos realizando várias etapas para agir de forma decisiva e estar prontos caso uma cepa se torne resistente à proteção conferida pela vacina", explica Albert Bourla, presidente do conselho direitor executivo da Pfizer.
No comunicado emitido hoje, a empresa diz ainda que, junto com a BioNTech, vem discutindo com autoridades reguladoras, entre as quais a agência americana FDA, a ideia de um ensaio clínico para que seja possível registrar um imunizante específico contra uma mutação do Sars-CoV-2. Nesse estudo, seria aplicada uma vacina da Pfizer-BioNTech modificada para combater a variante sul-africana.
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