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Vacina contra Covid-19 começa a ser testada em grávidas
Estudo global inclui aproximadamente 4 mil mulheres saudáveis, com 18 anos ou mais, e entre 24 e 34 semanas de gestação
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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A vacina desenvolvida pela empresa farmacêutica Pfizer e o laboratório alemão BioNTech contra a Covid-19 começou a ser testada em grávidas, segundo anúncio feito pelas companhias nesta quinta-feira (18). Atualmente, esse grupo populacional não pode ser incluído como público-alvo das campanhas de vacinação em massa contra a doença, devido à falta de dados científicos que comprovem a segurança e eficácia da aplicação nele.
Em comunicado, a Pfizer e a BioNTech apontam que os novos testes compõem um estudo global de fase 2, randomizado, e incluem cerca de 4 mil mulheres saudáveis, com 18 anos ou mais, e entre 24 e 34 semanas de gestação. As participantes receberão duas doses de imunizante ou placebo, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda. Além disso, a voluntária poderá permanecer no estudo por um período entre 7 e 10 meses, a depender da substância recebida.
"As mulheres grávidas têm um risco elevado de complicações e de desenvolver Covid-19 grave, por isso é fundamental que desenvolvamos uma vacina que seja segura e eficaz para essa população", pontua William Gruber, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento Clínico de Vacinas da Pfizer.
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Os pesquisadores querem descobrir também a segurança do imunizante para os bebês das mulheres e se, vacinadas, elas transferem para eles anticorpos com capacidade de neutralizar o novo coronavírus. Dessa forma, os pequenos serão acompanhados pelos cientistas até aproximadamente seis meses de idade.
A farmacêutica e o laboratório explicam ainda que pretendem iniciar, também em 2021, testes da vacina em crianças menores de 5 anos e com idades entre 5 e 11.
Em comunicado, a Pfizer e a BioNTech apontam que os novos testes compõem um estudo global de fase 2, randomizado, e incluem cerca de 4 mil mulheres saudáveis, com 18 anos ou mais, e entre 24 e 34 semanas de gestação. As participantes receberão duas doses de imunizante ou placebo, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda. Além disso, a voluntária poderá permanecer no estudo por um período entre 7 e 10 meses, a depender da substância recebida.
"As mulheres grávidas têm um risco elevado de complicações e de desenvolver Covid-19 grave, por isso é fundamental que desenvolvamos uma vacina que seja segura e eficaz para essa população", pontua William Gruber, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento Clínico de Vacinas da Pfizer.
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Os pesquisadores querem descobrir também a segurança do imunizante para os bebês das mulheres e se, vacinadas, elas transferem para eles anticorpos com capacidade de neutralizar o novo coronavírus. Dessa forma, os pequenos serão acompanhados pelos cientistas até aproximadamente seis meses de idade.
A farmacêutica e o laboratório explicam ainda que pretendem iniciar, também em 2021, testes da vacina em crianças menores de 5 anos e com idades entre 5 e 11.
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