Covid-19: vacina americana gera resposta imune com meia dose, diz estudo
Ensaio clínico sobre a substância incluiu 600 adultos saudáveis, com 18 anos ou mais, em oito locais dos Estados Unidos
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A vacina mRNA-1273, desenvolvida pelo laboratório Moderna contra a Covid-19, gera resposta imune significativa no organismo se aplicada em um regime de duas doses com 50 microgramas (µg) ou 100 µg cada, segundo um estudo preliminar divulgado recentemente pelo jornal científico Vaccine. Atualmente, a aplicação em massa do imunizante ocorre apenas com doses de 100 µg.
O novo estudo consiste em um ensaio clínico de fase 2 e incluiu 600 adultos saudáveis, com 18 anos ou mais, em oito locais dos Estados Unidos. Nenhum dos participantes possuía histórico de infecção pelo novo coronavírus. Do total, metade tomou um placebo, enquanto as outras 300 pessoas foram aleatoriamente escolhidas para receber aplicações de doses de 50 µg, 100 µg ou placebo.
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Entre a primeira e a segunda aplicação em um mesmo indivíduo, foi adotado um intervalo de 28 dias pelos pesquisadores. As principais reações adversas observadas por eles incluíram dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga. No fim, anticorpos neutralizadores da Spike glycoprotein, responsável por permitir a entrada do Sars-CoV-2 nas células, e do próprio patógeno foram identificados nos organismos de todos que receberam a vacina.
Passados 28 dias após a primeira aplicação, as proteínas neutralizantes já eram observáveis, diz o estudo, mas de forma mais expressiva nas pessoas que tomaram a dose com 100 µg. Porém, 14 dias após a segunda, não só houve um aumento na capacidade dos organismos de combater o novo coronavírus, como também uma diminuição na diferença de anticorpos das pessoas que receberam 50 µg para as que tomaram os imunizantes com 100 µg.
O novo estudo consiste em um ensaio clínico de fase 2 e incluiu 600 adultos saudáveis, com 18 anos ou mais, em oito locais dos Estados Unidos. Nenhum dos participantes possuía histórico de infecção pelo novo coronavírus. Do total, metade tomou um placebo, enquanto as outras 300 pessoas foram aleatoriamente escolhidas para receber aplicações de doses de 50 µg, 100 µg ou placebo.
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Entre a primeira e a segunda aplicação em um mesmo indivíduo, foi adotado um intervalo de 28 dias pelos pesquisadores. As principais reações adversas observadas por eles incluíram dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga. No fim, anticorpos neutralizadores da Spike glycoprotein, responsável por permitir a entrada do Sars-CoV-2 nas células, e do próprio patógeno foram identificados nos organismos de todos que receberam a vacina.
Passados 28 dias após a primeira aplicação, as proteínas neutralizantes já eram observáveis, diz o estudo, mas de forma mais expressiva nas pessoas que tomaram a dose com 100 µg. Porém, 14 dias após a segunda, não só houve um aumento na capacidade dos organismos de combater o novo coronavírus, como também uma diminuição na diferença de anticorpos das pessoas que receberam 50 µg para as que tomaram os imunizantes com 100 µg.
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