Crime
Governo investiga vazamento de 100 milhões de contas de celulares
Entre as informações obtidas por criminosos, estariam as do dispositivo do presidente Jair Bolsonaro
SBT Brasil
• Atualizado em
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A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) está investigando um vazamento de mais de 100 milhões de contas de celulares, identificado primeiramente pela empresa de segurança digital PSafe. O caso veio à tona menos de 20 dias após ser revelado o maior roubo de dados da história do país, quando 223 milhões de CPFs foram obtidos por um hacker.
As informações vazadas agora incluiriam as do dispositivo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e estariam sendo vendidas na Deep Web, ou Dark Web, que, segundo o professor especialista em direito digital Ricardo Vieria de Souza, trata-se de um universo paralelo, na internet, cujo acesso dos usuários ocorre por meio de navegadores especiais. Ainda de acordo com ele, "esses criminosos justamente oferecem esses dados nesse local porque é de difícil penetração e de difícil comprovação".
A ação dos hackers é como a de um batedor de carteiras, de modo que, normalmente, a vítima só percebe depois. O interesse deles nos dados é para abertura de contas, contratação de financiamentos e compras. Porém, no caso dos celulares, um dos objetivos, dependendo do dono da linha, poder ser também o acesso a um conteúdo explosivo.
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Além disso, os responsáveis pelos vazamentos também criam perfis e acessam a rede de contatos do dispositivo para pedir dinheiro. No Brasil, é considerado crime não só o roubo das informações, mas também a compra delas.
Para o coordenador do curso de MBA em segurança de dados da Universidade de São Paulo (USP), Rodolfo Meneguette, os hackers se aproveitam de vários caminhos para promover o vazamento, envolvendo inclusive colaboradores da companhia que detém o conteúdo: "Na área de segurança, o elo mais fraco ou mais forte, dependendo do ponto de vista que você enxerga, é o funcionário, é o atacante insider, que é o interno, que ele pode ter informações privilegiadas do funcionamento da empresa, do funcionamento de todo o sistema".
As pessoas que desejarem saber se seus dados foram roubados podem verificar movimentações financeiras feitas com seus CPF, no site do Banco Central (BC). Aquelas que não forem reconhecidas são sinais de fraude.
As informações vazadas agora incluiriam as do dispositivo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e estariam sendo vendidas na Deep Web, ou Dark Web, que, segundo o professor especialista em direito digital Ricardo Vieria de Souza, trata-se de um universo paralelo, na internet, cujo acesso dos usuários ocorre por meio de navegadores especiais. Ainda de acordo com ele, "esses criminosos justamente oferecem esses dados nesse local porque é de difícil penetração e de difícil comprovação".
A ação dos hackers é como a de um batedor de carteiras, de modo que, normalmente, a vítima só percebe depois. O interesse deles nos dados é para abertura de contas, contratação de financiamentos e compras. Porém, no caso dos celulares, um dos objetivos, dependendo do dono da linha, poder ser também o acesso a um conteúdo explosivo.
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