Para evitar desperdício, Rio pode aplicar vacina fora do grupo prioritário
Medida vale para a vacina de Oxford, que deve ser usada totalmente em até 6 horas após aberta
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O município do Rio vai aplicar vacinas de Oxford/AstraZeneca em profissionais de saúde fora do grupo prioritário. A medida é para evitar o desperdício de doses. Cada frasco do imunizante é capaz de vacinar até dez pessoas, mas nem sempre há público para receber a dose.
Segundo orientação da Universidade de Oxford, os frascos do imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório AstraZeneca são multidoses. Cada um rende dez aplicações, mas depois de 6 horas aberto, o conteúdo na ampola deve ser descartado. O que significaria vacina sendo jogada no lixo.
A possibilidade de que haja desperdício de doses preocupou a Anvisa e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio. Tanto a vacina da AstraZeneca quanto a Coronavac possuem frascos multidoses, mas no Rio o lote disponível do imunizante do Butantan ainda é o de dose única, liberado pela Anvisa em 17.jan. O lote multidose da Coronavac ainda não chegou na cidade.
Desta forma, a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que os frascos da vacina da AstraZeneca sejam abertos no início do dia. Caso, ao final do expediente haja sobra de vacinas, estas poderão ser aplicadas na população geral mediante justificativa.
"Caso haja sobra de doses, elas devem ser aplicadas em qualquer indivíduo que não tomou a vacina, só que precisa fazer uma justificativa muito clara e objetiva para que isso aconteça. Isso não pode virar um motivo para vacinar pessoas de fora do grupo", disse Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio.
Para aumentar o número de vacinados, a partir da semana que vem idosos também poderão se vacinar. Veja aqui o calendário.
Segundo orientação da Universidade de Oxford, os frascos do imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório AstraZeneca são multidoses. Cada um rende dez aplicações, mas depois de 6 horas aberto, o conteúdo na ampola deve ser descartado. O que significaria vacina sendo jogada no lixo.
A possibilidade de que haja desperdício de doses preocupou a Anvisa e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio. Tanto a vacina da AstraZeneca quanto a Coronavac possuem frascos multidoses, mas no Rio o lote disponível do imunizante do Butantan ainda é o de dose única, liberado pela Anvisa em 17.jan. O lote multidose da Coronavac ainda não chegou na cidade.
Desta forma, a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que os frascos da vacina da AstraZeneca sejam abertos no início do dia. Caso, ao final do expediente haja sobra de vacinas, estas poderão ser aplicadas na população geral mediante justificativa.
"Caso haja sobra de doses, elas devem ser aplicadas em qualquer indivíduo que não tomou a vacina, só que precisa fazer uma justificativa muito clara e objetiva para que isso aconteça. Isso não pode virar um motivo para vacinar pessoas de fora do grupo", disse Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio.
Para aumentar o número de vacinados, a partir da semana que vem idosos também poderão se vacinar. Veja aqui o calendário.
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