Crime
Criminoso usa espingarda e veneno para matar animais de estimação
Ativista afirma que atendeu sete gatos feridos em um único dia, em dezembro, e questiona o motivo de o suspeito continuar livre
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Moradores de um bairro em Brasília (DF) estão assustados com uma onda de ataques a animais domésticos que vem ocorrendo na região sem que as autoridades interrompam. Um criminoso, ainda não identificado, passou a ferir ou matar cães e gatos com faca, espingarda de chumbinho e veneno.
Uma das vítimas foi Ralph, gato de estimação da estudante Lorrane Gabriele. O animal sofreu uma facada na perna na véspera do Natal e, segundo a garota, entrou "pela porta da sala todo sangrando". Apesar do machucado, ele conseguiu sobreviver, diferentemente dos bichinhos da professora Keila Lilian Ferreira.
No caso de Keila, o sofrimento veio em dose dupla, visto que o gato Teodoro e o cão Aquino foram assassinados. O primeiro animal levou três tiros de chumbinho e golpes de faca, enquanto o segundo recebeu veneno do criminoso.
"O Teodoro foi no dia 24 [de dezembro], mais ou menos umas 11h, eu escutei um barulho muito alto de um grito de um animal e, ao abrir a janela, eu vi que ele vinha sangrando", relata a professora. Ainda de acordo com ela, a cena fez com que sentisse muito desespero.
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Todas as pessoas que tiveram um animal vítima de maus-tratos procuraram a delegacia, mas o boletim de ocorrência só saiu após um laudo de uma clínica veterinária. O ativista Tácio Rogério questiona o porquê de o responsável pelos crimes ainda não estar na cadeia e fala quem em um dia, no mês passado, atendeu sete gatos esfaqueados.
Para Ana Paula Vasconcelos, membro da Comissão de Defesa de Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), "a lei precisa ser cumprida, então em caso de negativa da autoridade policial em registrar o boletim de ocorrência ou se dirigir ao local, deve-se procurar os canais de ouvidoria e corregedoria para que isso seja reparado". A Justiça prevê pena de 2 a 5 anos de prisão para quem maltratar animais.
Uma das vítimas foi Ralph, gato de estimação da estudante Lorrane Gabriele. O animal sofreu uma facada na perna na véspera do Natal e, segundo a garota, entrou "pela porta da sala todo sangrando". Apesar do machucado, ele conseguiu sobreviver, diferentemente dos bichinhos da professora Keila Lilian Ferreira.
No caso de Keila, o sofrimento veio em dose dupla, visto que o gato Teodoro e o cão Aquino foram assassinados. O primeiro animal levou três tiros de chumbinho e golpes de faca, enquanto o segundo recebeu veneno do criminoso.
"O Teodoro foi no dia 24 [de dezembro], mais ou menos umas 11h, eu escutei um barulho muito alto de um grito de um animal e, ao abrir a janela, eu vi que ele vinha sangrando", relata a professora. Ainda de acordo com ela, a cena fez com que sentisse muito desespero.
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Todas as pessoas que tiveram um animal vítima de maus-tratos procuraram a delegacia, mas o boletim de ocorrência só saiu após um laudo de uma clínica veterinária. O ativista Tácio Rogério questiona o porquê de o responsável pelos crimes ainda não estar na cadeia e fala quem em um dia, no mês passado, atendeu sete gatos esfaqueados.
Para Ana Paula Vasconcelos, membro da Comissão de Defesa de Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), "a lei precisa ser cumprida, então em caso de negativa da autoridade policial em registrar o boletim de ocorrência ou se dirigir ao local, deve-se procurar os canais de ouvidoria e corregedoria para que isso seja reparado". A Justiça prevê pena de 2 a 5 anos de prisão para quem maltratar animais.
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