Pazuello proíbe servidores de usarem o nome 'CoronaVac'
Indicação é chamar imunizante de "vacina do Butantan" para evitar dar visibilidade ao governo João Doria
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O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, proibiu os servidores da pasta de usar publicamente o nome da vacina produzida em São Paulo em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Em vez de CoronaVac, é permitido apenas dizer "vacina do Butantan", em alusão ao Instituto Butantan, órgão estadual referência em imunização. A ideia é evitar dar visibilidade à gestão do governador João Doria (PSDB), rival político do presidente Jair Bolsonaro.
A orientação foi reforçada nesta 5ª feira (7.jan), momentos antes da coletiva de imprensa convocada pelo ministro - que pegou os servidores de surpresa, já que Pazuello havia feito um pronunciamento em rede nacional no dia anterior. A avaliação entre os servidores do ministério é de que os três minutos do pronunciamento não foram suficientes para comunicar todas as ações da pasta em torno da viabilização da vacinação.
Na coletiva, o ministro se irritou diversas vezes ao ter que repetir algumas informações e chegou a admitir erro na estratégia de comunicação em relação à vacina. Fez críticas à atuação da imprensa durante a pandemia e reclamou de estar sendo fotografado sempre que fazia um gesto com a mão.
Em maio do ano passado, quando Pazuello ainda era secretário-executivo na gestão do então ministro Nelson Teich, o general também proibiu os servidores do usar o colete azul do SUS que ganhou evidência nas coletivas de imprensa do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Internamente, a ordem era não usar "o colete do Mandetta".
Nesta 6ª feira (8.jan), a Fiocruz pediu à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina produzida em parceria com o laboratório AstraZeneca. A requisição veio três horas depois de o governo paulista protocolar o mesmo pedido para a CoronaVac.
A orientação foi reforçada nesta 5ª feira (7.jan), momentos antes da coletiva de imprensa convocada pelo ministro - que pegou os servidores de surpresa, já que Pazuello havia feito um pronunciamento em rede nacional no dia anterior. A avaliação entre os servidores do ministério é de que os três minutos do pronunciamento não foram suficientes para comunicar todas as ações da pasta em torno da viabilização da vacinação.
Na coletiva, o ministro se irritou diversas vezes ao ter que repetir algumas informações e chegou a admitir erro na estratégia de comunicação em relação à vacina. Fez críticas à atuação da imprensa durante a pandemia e reclamou de estar sendo fotografado sempre que fazia um gesto com a mão.
Em maio do ano passado, quando Pazuello ainda era secretário-executivo na gestão do então ministro Nelson Teich, o general também proibiu os servidores do usar o colete azul do SUS que ganhou evidência nas coletivas de imprensa do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Internamente, a ordem era não usar "o colete do Mandetta".
Nesta 6ª feira (8.jan), a Fiocruz pediu à Anvisa autorização para uso emergencial da vacina produzida em parceria com o laboratório AstraZeneca. A requisição veio três horas depois de o governo paulista protocolar o mesmo pedido para a CoronaVac.
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