Prefeitos cobram plano de Bolsonaro para evitar falta de seringas
Federação Nacional de Prefeitos admite que municípios têm estoque do material, mas precisam contar com planejamento para garantir reabastecimento
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A Federação Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou nesta quarta-feira (6.jan) nota em que cobra organização do governo Jair Bolsonaro para não faltar seringas no país durante o processo de vacinação contra a covid-19.
A manifestação foi feita pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro ter postergado a compra de seringas e ter dito que só compraria o material "até que os preços voltem ao normal".
"O que o Brasil precisa, e que a FNP vem demandando desde o início da pandemia, é de uma coordenação nacional, com a participação de estados e municípios para enfrentar à COVID-19, de forma compartilhada e complementar, como é a premissa do Sistema Único de Saúde (SUS)", diz a nota. "Ações descoordenadas, imprecisas e pouco alicerçadas em informações confiáveis só tumultuam ainda mais o crítico cenário que o Brasil atravessa".
No texto, a FNP diz que o posicionamento foi uma reação ao que Bolsonaro disse sobre estados e municípios terem estoque de seringas para o início da vacinação, com a justificativa de que a quantidade de vacinas, num primeiro momento, não seria grande.
"Os municípios, de fato, dispõem de estoque rotineiro de insumos, com seringas e agulhas, que servem para procedimentos diversos, inclusive para atender ao Plano Nacional de Imunizações", afirma a frente. "No entanto, um plano de vacinação tão urgente e abrangente, como o necessário contra a COVID-19, demanda planejamento, organização e uma complexa logística de aquisição e distribuição de insumos. Para utilizar o estoque regular, é fundamental que se estabeleça a forma de reposição para que a população não sofra com uma possível falta de materiais para outras necessidades de saúde".
Com quase 200 mil mortes causadas pelo coronavírus, o Brasil não começou a vacinar a população, a exemplo de outras 51 nações do mundo.
Leia a íntegra da nota da FNP
A manifestação foi feita pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro ter postergado a compra de seringas e ter dito que só compraria o material "até que os preços voltem ao normal".
"O que o Brasil precisa, e que a FNP vem demandando desde o início da pandemia, é de uma coordenação nacional, com a participação de estados e municípios para enfrentar à COVID-19, de forma compartilhada e complementar, como é a premissa do Sistema Único de Saúde (SUS)", diz a nota. "Ações descoordenadas, imprecisas e pouco alicerçadas em informações confiáveis só tumultuam ainda mais o crítico cenário que o Brasil atravessa".
No texto, a FNP diz que o posicionamento foi uma reação ao que Bolsonaro disse sobre estados e municípios terem estoque de seringas para o início da vacinação, com a justificativa de que a quantidade de vacinas, num primeiro momento, não seria grande.
"Os municípios, de fato, dispõem de estoque rotineiro de insumos, com seringas e agulhas, que servem para procedimentos diversos, inclusive para atender ao Plano Nacional de Imunizações", afirma a frente. "No entanto, um plano de vacinação tão urgente e abrangente, como o necessário contra a COVID-19, demanda planejamento, organização e uma complexa logística de aquisição e distribuição de insumos. Para utilizar o estoque regular, é fundamental que se estabeleça a forma de reposição para que a população não sofra com uma possível falta de materiais para outras necessidades de saúde".
Com quase 200 mil mortes causadas pelo coronavírus, o Brasil não começou a vacinar a população, a exemplo de outras 51 nações do mundo.
Leia a íntegra da nota da FNP
Nota da FNP by Ricardo Chapola on Scribd
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