"Todos os estados receberão a vacina simultaneamente", afirma Pazuello
Segundo o ministro da Saúde, previsão é de que 24 milhões de doses sejam liberadas em janeiro de 2021
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que todos os estados brasileiros receberão simultaneamente a vacina contra o novo coronavírus assim que os imunizantes estiverem disponíveis no país. "Independentemente da quantidade, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade das unidades federativas", explicou em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é de que cerca de 24 milhões de doses de vacinas estejam liberadas em janeiro de 2021. Para Pazuello, o cronograma de distribuição e vacinação é uma extensão do plano de imunização do governo federal, que pode sofrer alterações. "Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta e às vezes atrasa."
Para os próximos meses, a expectativa é que os grupos prioritários, compostos por profissionais da saúde, idosos e pessoas com comorbidades, comecem a ser imunizados no final de janeiro. A vacinação em massa deve ocorrer a partir de fevereiro. "São quatro grandes grupos específicos e, após esse conjunto, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias".
Em entrevista exclusiva ao SBT News, o ministro, de 57 anos, afirmou que tomará a vacina produzida por qualquer laboratório, contanto que seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Desde que registrada pela Anvisa, garantida a eficácia e, da mesma forma como cada médico prescreve um medicamento para aquele paciente, as pessoas também podem observar as diferentes marcas e diferentes tecnologias que estão ali".
Ainda segundo Pazuello, o ministério vai receber mais de um tipo de imunizante, mas garantiu que a população será vacinada com duas doses da vacina produzida pelo mesmo laboratório. "Nós vamos monitorar todas essas aplicações [...] e isso é um grande processo de controle e monitoramento", complementou.
Desde o início da pandemia, o Brasil registrou mais de 7,4 milhões de casos e 190 mil mortes em decorrência da doença.
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