Máscaras bloqueiam 99% das gotículas respiratórias, diz estudo
Segundo pesquisadores, dado comprova que o acessório pode suprimir o risco de transmissão do novo coronavírus
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As máscaras de proteção bloqueiam mais de 99% das gotículas respiratórias expelidas por pessoas ao falar ou tossir, segundo um estudo publicado na Royal Society Publishing, na última quarta-feira (23). O dado reforça a importância do acessório para frear a disseminação do novo coronavírus.
Os pesquisadores fizeram o cálculo por meio de experimentos incluindo seis voluntários e a cabeça de um manequim anatomicamente realista, que ejeta gotículas fluorescentes de água. As pessoas e a máquina foram observadas em sessões de tosse e fala, com e sem máscara facial.
As estimativas encontradas apontam que uma pessoa a 2 m de distância de outra fica exposta a mais de 10 mil vezes mais gotículas respiratórias, em comparação com um indivíduo a 0,5 m usando uma máscara simples, de camada única.
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"Em conclusão, esses experimentos demonstram que máscaras cirúrgicas e máscaras simples feitas à mão, como uma de algodão de camada única, podem suprimir o risco de transmissão direta de vírus de pessoa para pessoa por meio de grande deposição de gotículas", pontua o estudo.
Por outro lado, ainda de acordo com o trabalho, a metodologia empregada detecta principalmente gotículas grandes e, portanto, o resultado pode estar superestimado se futuramente for comprovado que a transmissão do novo coronavírus por gotículas muito pequenas, os chamados aerosóis, também é significativa.
Os pesquisadores fizeram o cálculo por meio de experimentos incluindo seis voluntários e a cabeça de um manequim anatomicamente realista, que ejeta gotículas fluorescentes de água. As pessoas e a máquina foram observadas em sessões de tosse e fala, com e sem máscara facial.
As estimativas encontradas apontam que uma pessoa a 2 m de distância de outra fica exposta a mais de 10 mil vezes mais gotículas respiratórias, em comparação com um indivíduo a 0,5 m usando uma máscara simples, de camada única.
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"Em conclusão, esses experimentos demonstram que máscaras cirúrgicas e máscaras simples feitas à mão, como uma de algodão de camada única, podem suprimir o risco de transmissão direta de vírus de pessoa para pessoa por meio de grande deposição de gotículas", pontua o estudo.
Por outro lado, ainda de acordo com o trabalho, a metodologia empregada detecta principalmente gotículas grandes e, portanto, o resultado pode estar superestimado se futuramente for comprovado que a transmissão do novo coronavírus por gotículas muito pequenas, os chamados aerosóis, também é significativa.
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