Jornalismo
Cinco regiões do Rio estão na bandeira vermelha da covid-19
Segundo o Mapa de Risco, taxas de contágio e transmissão estão elevadas no estado em cinco das 9 regiões do estado
SBT News
• Atualizado em
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O estado do Rio de Janeiro entrou na bandeira vermelha na classificação de risco do novo coronavírus, o que significa que há uma alta probabilidade de transmissão da doença na região. Segundo o documento, elaborado pela Secretária Estadual de Saúde, é a primeira vez que isso ocorre desde que o governo iniciou o monitoramento de casos e mortes em virtude da Covid-19.
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De acordo com os dados da 12ª atualização do Mapa de Risco, das nove regiões do estado, cinco estão classificadas com bandeira vermelha: Metropolitana I, Baía da Ilha Grande, Serrana, Norte e Noroeste, que concentram 75% da população fluminense.
As demais regiões foram consideradas pertencentes ao grupo da bandeira laranja, que significa risco moderado para a Covid-19. Entre as áreas incluídas nessa categoria, estão Médio Paraíba, Centro Sul, Baixada Litorânea e Metropolitana II.
Segundo a pasta, a análise compara as Semanas Epidemiológicas 49 (de 29 de novembro a 5 de dezembro) com a semana 47 (de 15 a 21 de novembro). Além disso, cada bandeira representa um nível de risco e engloba um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).
Secretária registra aumento no número de internações
De acordo com a secretária, o estado apresentou um aumento expressivo no número de hospitalizações e mortes entre os dias 15 de novembro e 5 de dezembro. ""Entre essas semanas a média de internações registradas foi de 2.500 e 507 óbitos. As taxas de ocupação de leitos de UTI também indicam um agravamento do cenário", explicou a pasta.
Com relação às taxas de ocupação de leitos de UTI, a porcentagem atingiu a marca de 77% e 69% nas enfermarias a partir do dia 1º de novembro. No entanto, a secretária ressalta que há diferenças em algumas regiões, como na Baía de Ilha Grande e no Noroeste Fluminense, que estavam com mais de 80% de ocupação.
Na capital, a Secretária Municipal de Saúde (SMS), informou que a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais, é de 90%. Nos leitos de enfermaria, a taxa atingiu a marca de 83%.
Desde o início da pandemia, o Rio de Janeiro registrou mais de 414 mil casos de infecção por coronavírus e quase 25 mil mortes decorrentes da doença.
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