Especialistas criticam governo de SP por antecipar dados da CoronaVac
Efetividade da vacina só poderá ser divulgada em 15 dias
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Especialistas ouvidos pela reportagem do SBT News criticaram a precipitação do governo de São Paulo em anunciar dados sobre a segurança e efetividade da CoronaVac. Segundo prerrogativas internacionais, cabe à matriz dos estudos, o laboratório Sinovac, a responsabilidade de analisar os testes da fase 3 realizados nos países parceiros e divulgá-los.
Nesta quarta-feira (23 dez.), o Instituto Butantan anunciou em coletiva de imprensa que já detém as conclusões sobre os estudos da fase 3 da CoronaVac no Brasil, mas. por contrato com a Sinovac, só poderá torná-los públicos em até 15 dias, prazo dado para a farmacêutica chinesa analisar os dados. Os resultados obtidos no Brasil serão agregados aos da China e dos demais países que testaram a CoronaVac, como a Turquia e a Indonésia. Se os dados provenientes do Brasil forem diferentes dos coletados na China, é feito uma análise diferente por grupo, o que não altera o resultado final da efetividade da vacina a ser comprovada pela Sinovac.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quarta que a vacina é segura e que foi atingido "o limiar da eficácia que permite o processo de solicitação de uso emergencial". De acordo com regras da Organização Mundial da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso emergencial de um imunizante é permitido quando se comprova a eficácia de ao menos 50%. A vacina da gripe administrada no Brasil, por exemplo, tem efetividade média de 60%.
"Temos um contrato com a Sinovac que o anúncio desse numero precisa ser feito em conjunto no mesmo momento. Então, ontem mesmo apresentamos esses números à nossa parceira", disse Covas."
Nesta quinta-feira (24), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a chegada do quarto lote com 5,5 milhões de doses ao aeroporto de Viracopos.
Nesta quarta-feira (23 dez.), o Instituto Butantan anunciou em coletiva de imprensa que já detém as conclusões sobre os estudos da fase 3 da CoronaVac no Brasil, mas. por contrato com a Sinovac, só poderá torná-los públicos em até 15 dias, prazo dado para a farmacêutica chinesa analisar os dados. Os resultados obtidos no Brasil serão agregados aos da China e dos demais países que testaram a CoronaVac, como a Turquia e a Indonésia. Se os dados provenientes do Brasil forem diferentes dos coletados na China, é feito uma análise diferente por grupo, o que não altera o resultado final da efetividade da vacina a ser comprovada pela Sinovac.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quarta que a vacina é segura e que foi atingido "o limiar da eficácia que permite o processo de solicitação de uso emergencial". De acordo com regras da Organização Mundial da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso emergencial de um imunizante é permitido quando se comprova a eficácia de ao menos 50%. A vacina da gripe administrada no Brasil, por exemplo, tem efetividade média de 60%.
"Temos um contrato com a Sinovac que o anúncio desse numero precisa ser feito em conjunto no mesmo momento. Então, ontem mesmo apresentamos esses números à nossa parceira", disse Covas."
Nesta quinta-feira (24), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a chegada do quarto lote com 5,5 milhões de doses ao aeroporto de Viracopos.
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