Covid-19: internações aumentam pela 5ª semana seguida em SP
Crescimento foi de 15,5% entre a 47ª e a 49ª semana epidemiológica; número de óbitos cresceu 30,3% no mesmo período
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O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que o número de internações por Covid-19 no estado cresce há cinco semanas seguidas e que houve um aumento de 15,5% nesse índice entre as semanas epidemiológicas 47 e 49, passando de 1.180 para 1.364. O número de óbitos cresceu 30,3% no mesmo período.
"Sabemos que os idosos representam uma faixa de 77% daqueles que evoluem de uma forma grave e compõem as estatísticas de mortalidade por Covid-19, mas temos que entender que o jovem não é imune ao vírus, ele também pode morrer", disse Gorinchteyn.
Do início da pandemia até novembro, a faixa etária de 55 a 75 anos era a que mais demandava os leitos de hospitais. No entanto, nas últimas três semanas, as autoridades observaram que a necessidade passou a ser daqueles que têm entre 30 e 50 anos, de acordo com a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde.
"São exatamente esses que continuam festejando, saindo para bares e que, dessa forma, contaminam-se e levam para suas casas", enfatizou Jean.
"Um outro aspecto que é fundamental lembrar é o quanto ele é capaz de transmitir para a sociedade e para sua própria casa, levando aos pais, aos avós, àqueles que respeitam a quarentena", completou ele. A faixa etária de 20 a 39 anos representa 40% dos casos de novo coronavírus no estado e uma taxa de mortalidade de 3,6%.
Atualmente, no estado de São Paulo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 58,4%; número chegou a 69% em junho. Já na Grande São Paulo, o índice atual é de 64,4%; o pico ocorreu em maio, quando 92% dos leitos estavam ocupados.
"Sabemos que os idosos representam uma faixa de 77% daqueles que evoluem de uma forma grave e compõem as estatísticas de mortalidade por Covid-19, mas temos que entender que o jovem não é imune ao vírus, ele também pode morrer", disse Gorinchteyn.
Do início da pandemia até novembro, a faixa etária de 55 a 75 anos era a que mais demandava os leitos de hospitais. No entanto, nas últimas três semanas, as autoridades observaram que a necessidade passou a ser daqueles que têm entre 30 e 50 anos, de acordo com a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde.
"São exatamente esses que continuam festejando, saindo para bares e que, dessa forma, contaminam-se e levam para suas casas", enfatizou Jean.
"Um outro aspecto que é fundamental lembrar é o quanto ele é capaz de transmitir para a sociedade e para sua própria casa, levando aos pais, aos avós, àqueles que respeitam a quarentena", completou ele. A faixa etária de 20 a 39 anos representa 40% dos casos de novo coronavírus no estado e uma taxa de mortalidade de 3,6%.
Atualmente, no estado de São Paulo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 58,4%; número chegou a 69% em junho. Já na Grande São Paulo, o índice atual é de 64,4%; o pico ocorreu em maio, quando 92% dos leitos estavam ocupados.
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