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Jornalismo

Líderes mundiais viram "garotos-propaganda" das vacinas em seus países 

Presidentes, Rainha e Primeiros-ministros serão os primeiros a receber a vacina em seus países "para dar exemplo" ao resto dos cidadãos

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vacinas contra coronavirus
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Israel recebeu nesta quarta-feira (9.dez) a primeira remessa de vacinas contra o novo coronavírus da Pfizer/BioNTech  e outras vão chegar ao país nos próximos dias, para começaram a ser administradas nas próximas semanas.O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que será o primeiro a receber a vacina no país, "para dar o exemplo" ao resto dos cidadãos.


Foto: EPA/Abir Sultan

Esta primeira remessa contém apenas cerca de mil doses da vacina e, segundo os media locais, representou um teste piloto para garantir que a logística da transferência fosse segura e sem complicações.Entre quinta-feira e sexta-feira, outras 500 000 doses devem chegar e na próxima semana outro milhão.

A campanha de vacinação da população terá início no dia 20 de janeiro e os hospitais poderão começar a vacinar o pessoal médico antes dessa data, informou o Ministério da Saúde, que esta semana decidirá a ordem dos grupos que receberão as primeiras vacinas.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, seguiu o mesmo caminho e será vacinado contra o novo coronavírus assim que for possível para "dar exemplo aos cidadãos italianos". A expectativa é de que o chefe de Estado receba o imunizante seguindo as regras impostas pelas autoridades sanitárias, ou seja, respeitará o plano de vacinação sobre as categorias de risco, que devem ser priorizadas.


Foto: Ansa

No domingo (6.dez), o Reino Unido informou que a rainha Elizabeth II, 94 anos, e o príncipe Philip, de 99 anos, não teriam prioridade por conta de seus cargos na vacinação contra a covid-19.Elizabeth e Philip seguiram a prioridade para os idosos e fizeram o procedimento normal para qualquer cidadão britânico.


Foto: Getty imagens

Nos Estados Unidos, a expectativa pela autorização do uso da vacina da Pfizer nos próximos dias também expõe o exemplo de seus líderes no plano de imunização. Biden quer aplicar 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 nos 100 primeiros dias de governo. Biden disse que a vacina não será obrigatória e que "fará de tudo para incentivar as pessoas a fazerem a coisa certa".

Três ex-presidentes dos Estados Unidos se ofereceram para tomar a vacina contra a Covid-19 em público, para encorajar os americanos a se imunizarem. George Bush, Bill Clinton e Barack Obama decidiram se unir na causa após a divulgação da pesquisa do Instituto Gallup de que quatro em cada 10 americanos afirmam que não tomarão a dose, pois não a consideram segura.


Foto: Casa Branca 16/01/2010

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro é contra a obrigatoriedade da vacina e o Ministério da Saúde anunciou ontem que o plano nacional de imunização contra a covid-19 pode começar no final de fevereiro, com a aplicação da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca."Ressalto que todos no Brasil terão acesso à vacina. Todos aqueles que desejarem. Nós oferecemos a vacina e vacinaremos aqueles que desejarem", disse Pazuello.


Foto: reprodução facebook 

Nem o ministro, nem o presidente já se manifestaram sobre serem exemplo quando a vacinação começar no país. 
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