12 mil vezes mutante: coronavírus muda, mas não influi na transmissão
Pesquisa londrinos apontam que o vírus da Covid-19 apresenta muitas mudanças que podem influenciar no desenvolvimento de vacinas
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Um estudo liderado por pesquisadores da University College de Londres, no Reino Unido, aponta que nenhuma das mutações encontradas do SARS-CoV-2, o nome "oficial" do coronavírus, interfere no aumento da transmissibilidade em humanos.
Já foram encontradas 12.706 mutações do vírus pelos pesquisadores. Destas, 398 aconteceram de forma acelerada e independente.
Foram analisados o genoma de mais de 46 mil pessoas com a Covid-19 até julho deste ano. Com as mutações encontradas, os cientistas puderam constatar que o vírus não se espalha mais rápido mesmo com essa quantidade de mudanças.
Por outro lado, acende o alerta pra mutações novas, que podem influenciar no desenvolvimento de vacinas.
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Entre essas mais de 12 mil mudanças ou versões do vírus, a maioria são neutras, ou seja: as variáveis encontradas não influem na disseminação da doença. Há mutações, porém, que podem ajudar ou prejudicar o SARS-CoV-2. Essa neutralidade se tona comum, já que é transmitida de forma descendente.
A pesquisa revelou que a maioria das mutações são induzidas pelo sistema imunológico e não a adaptação do vírus ao hospedeiro humano.
De acordo com o autor principal do estudo, o professor François Balloux, do Instituto de Genética da universidade londrina, a estimativa é que o vírus "saltou" para humanos em outubro e novembro de 2019, e os primeiros genomas são do final de dezembro daquele ano. "Naquela época, mutações virais cruciais para a transmissibilidade em humanos podem ter emergido e se tornado fixas, impedindo o estudo delas", afirmou.
A chegada das vacinas, esperam os pesquisadores, vai exercer uma "pressão" sobre o vírus, fazendo com que novas mutações sejam criadas. Com as novas tecnologias e o conhecimento adquirido ao longo deste ano, será possível atualizar os imunizantes em caso de uma mudança brusca do SARS-Cov-2.
Já foram encontradas 12.706 mutações do vírus pelos pesquisadores. Destas, 398 aconteceram de forma acelerada e independente.
Foram analisados o genoma de mais de 46 mil pessoas com a Covid-19 até julho deste ano. Com as mutações encontradas, os cientistas puderam constatar que o vírus não se espalha mais rápido mesmo com essa quantidade de mudanças.
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A pesquisa revelou que a maioria das mutações são induzidas pelo sistema imunológico e não a adaptação do vírus ao hospedeiro humano.
De acordo com o autor principal do estudo, o professor François Balloux, do Instituto de Genética da universidade londrina, a estimativa é que o vírus "saltou" para humanos em outubro e novembro de 2019, e os primeiros genomas são do final de dezembro daquele ano. "Naquela época, mutações virais cruciais para a transmissibilidade em humanos podem ter emergido e se tornado fixas, impedindo o estudo delas", afirmou.
A chegada das vacinas, esperam os pesquisadores, vai exercer uma "pressão" sobre o vírus, fazendo com que novas mutações sejam criadas. Com as novas tecnologias e o conhecimento adquirido ao longo deste ano, será possível atualizar os imunizantes em caso de uma mudança brusca do SARS-Cov-2.
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