Vacina da AstraZeneca e Oxford tem até 90% de eficácia, anuncia laboratório
Com ensaios clínicos feitos no Reino Unido e no Brasil, a vacina não apresentou nenhuma hospitalização ou casos graves em participantes
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O laboratório britânico AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram nesta segunda-feira(23.nov) em comunicado conjunto, que a vacina contra a covid-19 que estão desenvolvendo apresentou "eficácia de até 90%" nos testes.
"A eficácia e segurança desta vacina confirmam que será muito competente contra a covid-19 e que terá um impacto imediato nesta emergência de saúde pública", disse o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, em um comunicado.
Foram realizados dois estudos usando dosagens diferentes. Um alcançou eficácia de 90% se aplicada meia dose da vacina seguida de uma dose inteira. No outro, foram aplicadas duas doses inteiras e a eficácia ficou em 62%. No resumo final, a eficácia ficou na média de 70,4%.
A nota informa ainda que não houve nenhuma hospitalização ou casos graves da doença relatados em participantes que receberam a vacina.A análise provisória incluiu um total de 131 casos Covid-19.
A vacina - cujos ensaios clínicos são feitos no Reino Unido e no Brasil - tem, porém, uma eficácia inferior aos anunciados pelas produzidas por suas rivais Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,5%).
A AstraZeneca terá produto suficiente da sua vacina candidata à covid-19 para 200 milhões de doses até ao final de 2020, podendo este número chegar às 700 milhões de doses até ao final de março de 2021 a nível mundial, disse nesta segunda-feira (23.nov) a chefe de operações, Pam Cheng.
Segundo Cheng, haverá o suficiente para 20 milhões de doses na Grã-Bretanha até ao final do ano, com substância suficiente para 70 milhões de doses para o Reino Unido até ao final do primeiro trimestre de 2021.
A vacina do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, é uma das quatro que estão em fase final de testes no Brasil e tem apoio do governo federal. O Ministério da Saúde deve produzir 100 milhões de doses em parceria com a Fiocruz para fazer a imunização no país.
A vacina Oxford/Aztrazeneca pode ser transportada e mantida em geladeira comum e cada dose custa, em média, 3 Libras ( R$ 21). Já a vacina da Pfizer/BioNTech precisa de 70 graus negativos e custa R$ 107 a dose. A desenvolvida pela Moderna tem que ser mantida em 20 graus negativos e o preço passa de R$ 200. Já a vacina chinesa,da Sinovac, a Coronavac, apoiada pelo governo de São Paulo, pode ser armazenada em temperatura de geladeira de 2 a 8 graus Celsius e pode permanecer estável por até três anos.
Com informações de Sérgio Utsch
"A eficácia e segurança desta vacina confirmam que será muito competente contra a covid-19 e que terá um impacto imediato nesta emergência de saúde pública", disse o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, em um comunicado.
Foram realizados dois estudos usando dosagens diferentes. Um alcançou eficácia de 90% se aplicada meia dose da vacina seguida de uma dose inteira. No outro, foram aplicadas duas doses inteiras e a eficácia ficou em 62%. No resumo final, a eficácia ficou na média de 70,4%.
A nota informa ainda que não houve nenhuma hospitalização ou casos graves da doença relatados em participantes que receberam a vacina.A análise provisória incluiu um total de 131 casos Covid-19.
A vacina - cujos ensaios clínicos são feitos no Reino Unido e no Brasil - tem, porém, uma eficácia inferior aos anunciados pelas produzidas por suas rivais Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,5%).
A AstraZeneca terá produto suficiente da sua vacina candidata à covid-19 para 200 milhões de doses até ao final de 2020, podendo este número chegar às 700 milhões de doses até ao final de março de 2021 a nível mundial, disse nesta segunda-feira (23.nov) a chefe de operações, Pam Cheng.
Segundo Cheng, haverá o suficiente para 20 milhões de doses na Grã-Bretanha até ao final do ano, com substância suficiente para 70 milhões de doses para o Reino Unido até ao final do primeiro trimestre de 2021.
A vacina do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, é uma das quatro que estão em fase final de testes no Brasil e tem apoio do governo federal. O Ministério da Saúde deve produzir 100 milhões de doses em parceria com a Fiocruz para fazer a imunização no país.
A vacina Oxford/Aztrazeneca pode ser transportada e mantida em geladeira comum e cada dose custa, em média, 3 Libras ( R$ 21). Já a vacina da Pfizer/BioNTech precisa de 70 graus negativos e custa R$ 107 a dose. A desenvolvida pela Moderna tem que ser mantida em 20 graus negativos e o preço passa de R$ 200. Já a vacina chinesa,da Sinovac, a Coronavac, apoiada pelo governo de São Paulo, pode ser armazenada em temperatura de geladeira de 2 a 8 graus Celsius e pode permanecer estável por até três anos.
Com informações de Sérgio Utsch
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