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Crime

MP investiga guru Kadomoto por abusar de mulheres durante terapia

Tadashi foi denunciado diversas vezes por assédio durante consultas com meditação

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Tadashi Kadomoto | Internet
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga novas denúncias contra o guru de meditação Tadashi Kadomoto. Mais quatro ex-pacientes afirmaram ter sido abusadas por ele durante as sessões de terapia individuais.

Ainda há dúvidas se os funcionários sabiam dos abusos e não faziam nada a respeito. A promotora já tem os nomes de sete psicólogos e dois médicos que irão prestar depoimento. Segundo as vítimas, os profissionais tinham conhecimento dos crimes e em alguns casos até alertavam mulheres sobre Kadomoto.

O MP também pediu ao Conselho Regional de Medicina e Psicologia que tomem providências contra os profissionais que atuavam de acordo com linha desconhecida pelas instituições.

Em outro processo, o terapeuta é réu por estupro de vulnerável e lesão corporal grave. Em duas investigações, sete mulheres afirmam terem sido abusadas virtualmente. Uma delas sofria distúrbios alimentares e teve o caso agravado após o abuso por parte dele. 

"[Ele dizia que] é a mulher mais linda que ele viu na vida, que ele está completamente encantado, que ele quer morder, que ele tá apaixonado", conta o advogado de uma das vítimas. 

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O terapeuta nega. "Jamais cometi atos criminosos, tenho fé que tudo será esclarecido e até lá vou me afastar das minhas atividades. Ao longo da história já vimos muitas reputações e famílias destruídas por acusações que depois se mostraram injustas, por isso estou a disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários".
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