Renata Souza promete BRT a tarifa zero no Rio de Janeiro
Candidata à prefeitura diz que operação custaria apenas 2% do orçamento municipal e seria "custo-benefício" para população
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Renata Souza (Psol), candidata à Prefeitura do Rio, diz que há verba o suficiente para que a população carioca não precise pagar tarifas do BRT e também do veículo leve sobre trilhos, o VLT. Afirmação foi dada aos jornalistas do SBT News nesta 2ª feira (2 nov), na sexta sabatina feita com os postulantes ao pleito municipal.
Jornalista e deputada estadual, Renata se candidata pela primeira vez a um cargo no Executivo municipal, compondo chapa com o vice Cel Íbis Pereira, ex-comandante da Polícia Militar. A candidata explica que a operação do BRT custa R$350 milhões ao ano, cerca de 2% do orçamento da Prefeitura, e que é possível cobrir o gasto. Ela lembra que 20% do orçamento familiar do carioca vai inteiramente para transporte público. Renata afirma que, ao cobrar dívidas antigas, o município conseguirá garantir o passe livre.
"Basta vontade política e não ter rabo preso com donos de empresas de ônibus. O Tribunal de Contas do Município (TCM) já demonstrou que é possível recuperar no orçamento, basta cobrar [a dívida dos] bancos e especuladores imobiliários, dando para recuperar R$10 bi. Assim, a gente consegue injetar um dinheiro importante", explicou Renata, que lembrou a CPI dos Ônibus, instaurada pelo Psol na Câmara dos Vereadores do Rio.
A candidata também disse que, assim que for eleita, a tarifa da passagem de ônibus será reduzida a R$3,50. Já sobre o IPTU, Renata promete fazer justiça tributária: quem tiver habitação que custe menos de R$ 2 milhões terá redução de taxa.
Cria do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, e ex-assessora de Marielle Franco, a candidata do Psol disse também ter um ambicioso projeto de saneamento básico, o que irá garantir uma grande economia na saúde pública. "São dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada real gasto com saneamento básico, R$ 4 reais são economizados na saúde. Então, a gente quer estruturar um saneamento básico que faça sentido para a população que carece de dignidade. A prioridade é a vida e a dignidade das pessoas. Com esse projeto, vamos conseguir também gerar 150 mil empregos", planeja a deputada.
Indagada sobre a situação das Organizações Sociais (OSs) na gestão das unidades de saúde, Renata enfatizou que irá contratar 200 equipes de saúde da família a partir da RioSaúde já nos primeiros seis meses de governo e criticou tanto o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), como as OSs. "Os Guardiões da Saúde e as Márcias não podem existir; hoje, eu sei que as Organizações Sociais prestam péssimo serviço. A saúde está nas mãos de mafiosos", alega.
Renata Souza também lamentou, em pleno feriado de Finados, a morte de 160 mil brasileiros por conta da Covid-19. A deputada estadual citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que mostra que 80% dos cariocas que morreram pela doença são moradores das zonas Norte e Oeste da cidade, concluindo que a desigualdade social foi fator pontual no enfrentamento da pandemia. Renata também afirmou que sua campanha é a única que desafia o bolsonarismo. "A cidade [do Rio de Janeiro] gestou o bolsonarismo e nós vamos acabar com ele", projetou a candidata.
Jornalista e deputada estadual, Renata se candidata pela primeira vez a um cargo no Executivo municipal, compondo chapa com o vice Cel Íbis Pereira, ex-comandante da Polícia Militar. A candidata explica que a operação do BRT custa R$350 milhões ao ano, cerca de 2% do orçamento da Prefeitura, e que é possível cobrir o gasto. Ela lembra que 20% do orçamento familiar do carioca vai inteiramente para transporte público. Renata afirma que, ao cobrar dívidas antigas, o município conseguirá garantir o passe livre.
"Basta vontade política e não ter rabo preso com donos de empresas de ônibus. O Tribunal de Contas do Município (TCM) já demonstrou que é possível recuperar no orçamento, basta cobrar [a dívida dos] bancos e especuladores imobiliários, dando para recuperar R$10 bi. Assim, a gente consegue injetar um dinheiro importante", explicou Renata, que lembrou a CPI dos Ônibus, instaurada pelo Psol na Câmara dos Vereadores do Rio.
A candidata também disse que, assim que for eleita, a tarifa da passagem de ônibus será reduzida a R$3,50. Já sobre o IPTU, Renata promete fazer justiça tributária: quem tiver habitação que custe menos de R$ 2 milhões terá redução de taxa.
Cria do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, e ex-assessora de Marielle Franco, a candidata do Psol disse também ter um ambicioso projeto de saneamento básico, o que irá garantir uma grande economia na saúde pública. "São dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada real gasto com saneamento básico, R$ 4 reais são economizados na saúde. Então, a gente quer estruturar um saneamento básico que faça sentido para a população que carece de dignidade. A prioridade é a vida e a dignidade das pessoas. Com esse projeto, vamos conseguir também gerar 150 mil empregos", planeja a deputada.
Indagada sobre a situação das Organizações Sociais (OSs) na gestão das unidades de saúde, Renata enfatizou que irá contratar 200 equipes de saúde da família a partir da RioSaúde já nos primeiros seis meses de governo e criticou tanto o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), como as OSs. "Os Guardiões da Saúde e as Márcias não podem existir; hoje, eu sei que as Organizações Sociais prestam péssimo serviço. A saúde está nas mãos de mafiosos", alega.
Renata Souza também lamentou, em pleno feriado de Finados, a morte de 160 mil brasileiros por conta da Covid-19. A deputada estadual citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que mostra que 80% dos cariocas que morreram pela doença são moradores das zonas Norte e Oeste da cidade, concluindo que a desigualdade social foi fator pontual no enfrentamento da pandemia. Renata também afirmou que sua campanha é a única que desafia o bolsonarismo. "A cidade [do Rio de Janeiro] gestou o bolsonarismo e nós vamos acabar com ele", projetou a candidata.
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