Pesquisa mostra receio de brasileiros a vacinas russa e chinesa
Maioria é favorável a tomar imunizante contra o coronavírus, mas número cai quando são indicados os países de origem
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Uma pesquisa do Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que, apesar da aprovação em receber uma vacina contra a Covid-19, muitos se mostram relutantes quando o imunizante tem origens russa ou chinesa.
No total, 78,1% dos pesquisados aceitam receber a vacina contra o coronavírus. Porém, quando é citada a origem da China, o número de intenções se reduz em 16,4%.
Já quando a origem é russa, é observada uma queda de 14,1% nos índices.
Os números se apliam entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): 52,2% dizem que não tomariam uma vacina chinesa, e 36% afirmam que não há chance ou pouca chance de tomar o imunizante russo.
A origem dos imunizantes tomou conta mais da agenda política do que da sanitária na última semana. Bolsonaro negou a compra de vacinas CoronaVac, feitas em uma parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan, de São Paulo. "Até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá", afirmou.
Bolsonaro diz duvidar que Justiça obrigue vacina contra Covid-19
O governo federal tem parceria com um imunizante produzido pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Porém, o insumo do instituto também é fabricado com materiais farmacêuticos chineses, de acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No total, 78,1% dos pesquisados aceitam receber a vacina contra o coronavírus. Porém, quando é citada a origem da China, o número de intenções se reduz em 16,4%.
Já quando a origem é russa, é observada uma queda de 14,1% nos índices.
Os números se apliam entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): 52,2% dizem que não tomariam uma vacina chinesa, e 36% afirmam que não há chance ou pouca chance de tomar o imunizante russo.
A origem dos imunizantes tomou conta mais da agenda política do que da sanitária na última semana. Bolsonaro negou a compra de vacinas CoronaVac, feitas em uma parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan, de São Paulo. "Até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá", afirmou.
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O governo federal tem parceria com um imunizante produzido pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Porém, o insumo do instituto também é fabricado com materiais farmacêuticos chineses, de acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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