Questão ambiental impacta reputação dos negócios, diz presidente da BRF
Empresa é dona de marcas como Sadia e Perdigão
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O presidente global da BRF, Lorival Luz, afirmou que a questão ambiental impacta a reputação do Brasil e das empresas no exterior, e disse que tem sido abordado sobre o tema. "Nós somos questionados por países asiáticos. Mas a nossa produção é toda no Sul e no Centro-Oeste. A gente não tem nenhum impacto na Amazônia", observou, em entrevista ao Poder em Foco, que foi ao ar neste domingo (04.out), no SBT.
Segundo ele, a holding dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy, não sofreu diretamente nenhuma restrição de países que têm cobrado maior compromisso com a preservação ambiental. Mas, a multinacional não vende para a Europa, onde a pressão tem sido maior. O mercado internacional representou 43% de volume de vendas no 2º trimestre da BRF, sendo 56,3% desse volume para o mercado halal (países muçulmanos), 31,2% para a Ásia e 12,6% para outras regiões.
Lorival ressaltou que a relação comercial e diplomática com os países e o cuidado com a susentabilidade são indispensáveis para o Brasil crescer e gerar empregos."Se exportamos para mais mercados, mais gente vai aumentar a produção, isso faz com que mais produtores rurais pelo interior do Brasil todo possam produzir os animais. Ou seja, é uma geração de emprego enorme", avaliou.
Em setembro, a BRF assinou a "Declaração para uma Cooperação Global Renovada", apresentada pela Organização das Nações Unidas. A ONU diz que diante da pandemia e das consequências da crise, empresas e instituições públicas e privadas devem fortalecer a confiança para alcançar um futuro mais sustentável para todos.
Parte dos recursos obtidos será usada para amortizar a dívida da BRF que ultrapassou R$ 26 bilhões. A emissão dos títulos ajuda a mudar o perfil das dívidas e dá mais tempo para o pagamento. "Isso fará com que o prazo médio da dívida da companhia fique acima de 7 anos. Antes era de 3 anos. Isso dá uma estrutura financeira bem mais sólida para que a gente possa fazer investimentos", explicou.
Segundo ele, a holding dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy, não sofreu diretamente nenhuma restrição de países que têm cobrado maior compromisso com a preservação ambiental. Mas, a multinacional não vende para a Europa, onde a pressão tem sido maior. O mercado internacional representou 43% de volume de vendas no 2º trimestre da BRF, sendo 56,3% desse volume para o mercado halal (países muçulmanos), 31,2% para a Ásia e 12,6% para outras regiões.
Lorival ressaltou que a relação comercial e diplomática com os países e o cuidado com a susentabilidade são indispensáveis para o Brasil crescer e gerar empregos."Se exportamos para mais mercados, mais gente vai aumentar a produção, isso faz com que mais produtores rurais pelo interior do Brasil todo possam produzir os animais. Ou seja, é uma geração de emprego enorme", avaliou.
Em setembro, a BRF assinou a "Declaração para uma Cooperação Global Renovada", apresentada pela Organização das Nações Unidas. A ONU diz que diante da pandemia e das consequências da crise, empresas e instituições públicas e privadas devem fortalecer a confiança para alcançar um futuro mais sustentável para todos.
Venda de títulos
Em setembro, a BRF anunciou uma oferta de US$ 500 milhões em títulos da dívida no exterior (bonds), com prazo de 30 anos e taxa de 5,750% ao ano. A demanda dos investidores superou em aproximadamente 10 vezes o valor emitido. "Isso mostra a credibilidade da companhia junto aos investidores internacionais. Foi a primeira emissão de 30 anos, um prazo longo e realmente é muito importante a demanda. Mostra a robustez da nossa companhia", avaliou.Parte dos recursos obtidos será usada para amortizar a dívida da BRF que ultrapassou R$ 26 bilhões. A emissão dos títulos ajuda a mudar o perfil das dívidas e dá mais tempo para o pagamento. "Isso fará com que o prazo médio da dívida da companhia fique acima de 7 anos. Antes era de 3 anos. Isso dá uma estrutura financeira bem mais sólida para que a gente possa fazer investimentos", explicou.
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