Quase 18 milhões de brasileiros fizeram teste para Covid-19 até agosto
Unidades da federação com maiores percentuais de exames realizados foram o Distrito Federal, Piauí e Roraima
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Cerca de 18 milhões de brasileiros passaram por algum teste para saber se haviam sido infectados pelo novo coronavírus, até agosto deste ano. O dado consta em atualização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid-19 (PNAD COVID19), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (23).
Foram 17,9 milhões de pessoas testadas para a doença no país ou 8,5% da população, até o mês passado. Dessas, 3,9 milhões obtiveram resultado positivo. Em relação ao tipo dos exames, a coleta de sangue por meio de um furo no dedo foi o mais utilizado, abrangendo 8 milhões de brasileiros. Na sequência ficaram o SWAB (6,9 milhões), em que é usada uma haste com algodão na ponta para coletar secreção na boca ou no nariz, e a coleta sangue na veia do braço (5,3 milhões).
+ SP: vacinação contra Covid-19 começa em dezembro
A proporção de resultados positivos para os pacientes em cada um desses três tipos de testes foi de 17,6%, 25,2% e 24,7%, respectivamente. No geral, 8,3% das pessoas testadas eram homens e 8,7% eram mulheres. Indivíduos na faixa etária entre 30 e 59 anos foram os que mais passaram por exames, representando 11,9% do total. Houve predomínio também daqueles com Ensino Superior completo ou pós-graduação (17,9%) e com rendimento domiciliar per capita superior a quatro salários mínimos (21,7%).
Segundo a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, "não existem indícios que há mais contaminação entre os que têm mais renda, mas a gente tem mais pessoas fazendo o teste entre aqueles que possuem mais renda". O IBGE aponta ainda que as unidades da federação com maiores percentuais de testes feitos foram o Distrito Federal (19,4%), Piauí (14,4%) e Roraima (12%).
Em agosto, 4,5 milhões dos 211,3 milhões de brasileiros não cumpriram com qualquer medida de restrição indicada para conter o avanço da pandemia. No mês, o número de desempregados chegou a 12,9 milhões de pessoas, um aumento de 5,5% em relação a julho.
Foram 17,9 milhões de pessoas testadas para a doença no país ou 8,5% da população, até o mês passado. Dessas, 3,9 milhões obtiveram resultado positivo. Em relação ao tipo dos exames, a coleta de sangue por meio de um furo no dedo foi o mais utilizado, abrangendo 8 milhões de brasileiros. Na sequência ficaram o SWAB (6,9 milhões), em que é usada uma haste com algodão na ponta para coletar secreção na boca ou no nariz, e a coleta sangue na veia do braço (5,3 milhões).
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A proporção de resultados positivos para os pacientes em cada um desses três tipos de testes foi de 17,6%, 25,2% e 24,7%, respectivamente. No geral, 8,3% das pessoas testadas eram homens e 8,7% eram mulheres. Indivíduos na faixa etária entre 30 e 59 anos foram os que mais passaram por exames, representando 11,9% do total. Houve predomínio também daqueles com Ensino Superior completo ou pós-graduação (17,9%) e com rendimento domiciliar per capita superior a quatro salários mínimos (21,7%).
Segundo a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, "não existem indícios que há mais contaminação entre os que têm mais renda, mas a gente tem mais pessoas fazendo o teste entre aqueles que possuem mais renda". O IBGE aponta ainda que as unidades da federação com maiores percentuais de testes feitos foram o Distrito Federal (19,4%), Piauí (14,4%) e Roraima (12%).
Em agosto, 4,5 milhões dos 211,3 milhões de brasileiros não cumpriram com qualquer medida de restrição indicada para conter o avanço da pandemia. No mês, o número de desempregados chegou a 12,9 milhões de pessoas, um aumento de 5,5% em relação a julho.
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