Janaína Paschoal critica Bolsonaro por trabalhar pela reeleição
A proposta de mandato único perde força em ano eleitoral, mas oposição não vai esquecer a promessa de campanha de Bolsonaro
![Janaína Paschoal critica Bolsonaro por trabalhar pela reeleição](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FJanaina_Paschoal_ed37989521.jpg&w=1920&q=90)
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A deputada estadual de São Paulo Janaína Pascoal (PSL) usou as redes sociais para lamentar que "no lugar de pensar em São Paulo, o Presidente da República está pensando em montar base para sua reeleição em 2022".
![]( https://static.sbt.com.br/media/playlist/20200728153249/20200728163640/tn/20200918100836.jpeg)
A proposta para acabar com a reeleição de presidente, governadores e prefeitos vem ganhando cada vez mais espaço no debate político. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) feita pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB/RJ) prega o fim da reeleição para presidentes, governadores e prefeitos.
Na campanha eleitoral para presidente, Jair Bolsonaro chegou a propor uma reforma política para acabar com a reeleição e reduzir o número de deputados e senadores. O pensamento parece ter mudado. Com a proximidade das eleições municipais, não se houve nada sobre o fim da reeleição. Incluise, os apoiadores do presidente utilizam as redes sociais incentivando a continuidade de Bolsonaro no Palácio do Planalto em 2022 e reprovando o projeto de Molon.
Há dez dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu que errou ao impulsionar a mudança na Constituição, em 1997. Mas a disputa pelo retorno à regra de mandato único, como foi estabelecido pela Constituinte em 1998, não é nova e foi uma das plataformas da campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018.
Em 2015, a Câmara dos Deputados chegou a aprovar um artigo da reforma política (PEC 182/07) que acabava com a reeleição nos cargos executivos. O relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), hoje presidente da Câmara, teve apoio da grande maioria da casa: 452 votos a favor, 19 contra e 1 abstenção. Apesar disso, a mudança foi derrubada no Senado.
Além do presidenciável Jair Bolsonaro (então no PSL), Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos) defenderam o fim da reeleição no pleito de 2018.
![]( https://static.sbt.com.br/media/playlist/20200728153249/20200728163640/tn/20200918100836.jpeg)
A proposta para acabar com a reeleição de presidente, governadores e prefeitos vem ganhando cada vez mais espaço no debate político. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) feita pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB/RJ) prega o fim da reeleição para presidentes, governadores e prefeitos.
Na campanha eleitoral para presidente, Jair Bolsonaro chegou a propor uma reforma política para acabar com a reeleição e reduzir o número de deputados e senadores. O pensamento parece ter mudado. Com a proximidade das eleições municipais, não se houve nada sobre o fim da reeleição. Incluise, os apoiadores do presidente utilizam as redes sociais incentivando a continuidade de Bolsonaro no Palácio do Planalto em 2022 e reprovando o projeto de Molon.
Há dez dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu que errou ao impulsionar a mudança na Constituição, em 1997. Mas a disputa pelo retorno à regra de mandato único, como foi estabelecido pela Constituinte em 1998, não é nova e foi uma das plataformas da campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018.
Em 2015, a Câmara dos Deputados chegou a aprovar um artigo da reforma política (PEC 182/07) que acabava com a reeleição nos cargos executivos. O relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), hoje presidente da Câmara, teve apoio da grande maioria da casa: 452 votos a favor, 19 contra e 1 abstenção. Apesar disso, a mudança foi derrubada no Senado.
Além do presidenciável Jair Bolsonaro (então no PSL), Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos) defenderam o fim da reeleição no pleito de 2018.
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